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Artigos-->Funileiro mata filhos a facadas -- 10/02/2009 - 21:12 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um crime bárbaro cometido na noite de sexta-feira, chocou a pacata São Jorge do Patrocínio, cidade com pouco mais de 8 mil habitantes a 80 quilômetros de Umuarama. Com medo de perder a guarda dos filhos para a mulher Marta Fortunato, que ameaçava pedir a separação, o funileiro Ezequiel Marcolino Barbosa, 28, degolou com uma faca de cozinha, dois dos seus três filhos.

Depois de matar as crianças, Barbosa se entregou a polícia. Em seu depoimento, o funileiro disse que não estava arrependido do que fez. "Pelo menos assim, os dois que morreram vão ficar pra sempre dentro do meu coração", contou ele sorrindo. "Estou tranqüilo com o que fiz. Sinto uma paz interior muito grande", completou.

Na seqüência do depoimento, ele deixou escapar a seguinte frase: "Não sou bobo de ficar pagando pensão a vagabundo", deixando no ar que o duplo infanticídio tenha sido cometido por não querer pagar pensão alimentícia às crianças no caso de a separação de sua mulher se concretizasse.

Segundo seu depoimento, depois de uma discussão a mulher de Ezequiel deixou a casa onde moravam na Rua Domingos Barbosa Soares e foi para casa de um irmão. Desolado, Barbosa não foi trabalhar. As crianças Thais Fortunato Prado, 5, Talison Fortunato Prado, de pouco mais de 2 anos e Thiago Silva Prado, 8, ficaram na casa com a mãe do funileiro.

Por volta das 16 horas, Barbosa ordenou à mãe que fosse embora e que ele cuidaria das crianças. Depois que a mãe saiu, Barbosa e as crianças dormiram. Depois que acordaram, as crianças começaram a segui-lo pela casa. O funileiro disse que olhou no relógio e resolveu esperar mais um pouco até que a mulher retornasse.

Barbosa ainda não sabia que Marta havia embarcado para São Paulo. Como a mulher não voltou, por volta das 20 horas o funileiro disse que decidiu matar os filhos. Frio e demonstrando tranqüilidade durante o depoimento, Barbosa disse que foi até a cozinha, apanhou uma faca e voltou à sala, onde estavam as crianças.

O primeiro a ser assassinado foi Talison. "Primeiro eu passei a faca no pescoço dele e depois dei mais uma `furadinha`". Talison deu mais alguns passos e caiu. O garoto não chorou. Em seguida, Barbosa pegou a filha Thais e fez o mesmo. "Ela chorou um pouquinho", lembrou o assassino durante o depoimento.

O filho mais velho do casal, Thiago, de 8 anos, que viu os irmãos serem mortos pelo pai, tentou fugir. Desesperado o funileiro atirou-lhe a faca, que feriu de leve uma de suas pernas. Mesmo ferido Thiago conseguiu pedir ajuda aos vizinhos.

Segundo os vizinhos do casal, o funileiro não era uma pessoa agressiva e não tinha o hábito de chegar bêbado em casa. De acordo com os vizinhos, somente nos finais de semana ele bebia. E exagerava na quantidade, chegando a beber dois litros de cachaça. Ontem, em conversa com o Ilustrado, ele confirmou que não estava embriagado e que estava consciente do que fez.

Revolta - O assassinato das duas crianças, comoveu e revoltou a população de São Jorge do Patrocínio. Quando a notícia do duplo infanticídio (assassinato de criança), se espalhou pela cidade, uma pequena multidão se juntou em frente a delegacia. Temendo que o funileiro fosse linchado, o delegado Acir Fonseca Moura, determinou que ele fosse removido para uma cidade vizinha.

O comerciante Jair Gonçalves, era um dos moradores revoltados com o crime. "Nossa cidade é calma, sossegada e bem administrada. De repente chega um monstro como esse e comete uma barbaridade dessas. Ele deveria ser morto também", indignou-se. Barbosa havia chegado a pouco tempo na cidade, vindo de Santo André (SP), onde responde por homicídio.

Por volta das 12 horas de ontem, os corpos das duas crianças chegaram a São Jorge do Patrocínio. O enterro deveria ser realizado até o final da tarde, depois que a mãe retornasse de São Paulo.



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