Charles Darwin, criador da teoria da seleção natural, não disse que o homem descende do macaco e sim que tanto o macaco como o homem tiveram um ancestral comum, como as demais espécies. Embora concordem com a base da sua teoria, cujos estudos foram publicados no seu trabalho intitulado “A Evolução das Espécies”, muitos cientistas não concordam com aquela premissa em relação ao ser humano. A literatura Bahá’í explica que o homem no ventre materno experimenta várias conformações, mudando e se desenvolvendo, mas é espécie humana desde o início do seu período embrionário. De modo idêntico, o homem desde o princípio da sua existência no ventre da terra, é uma espécie distinta, humana, apenas tendo evoluído gradativamente em sua conformação durante milhões de anos. Ainda que se admita a realidade da mudança de aspecto, da evolução dos seus membros, do desenvolvimento e do seu progresso, isto não constitui uma negação da originalidade das espécies. O homem, desde o princípio embrionário, guardou em seus genes essa forma e essa composição perfeita, possuindo capacidade e aptidão para adquirir perfeições, tanto materiais como espirituais. O homem é a única espécie com inteligência racional da natureza. Os símios continuam irracionais, no mesmo estágio mental do seu ancestral. Esta é a grande diferença entre o homem e o macaco. Darwin entrou em rota de colisão com a Bíblia, a qual afirma que o mundo teria sido criado em uma semana. Para os religiosos, o homem é a manifestação das palavras "faremos o homem à nossa imagem e semelhança”; é perfeita criação de Deus.
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