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Artigos-->TV Telespectador: Quem possui quem? -- 12/06/2000 - 23:47 (Cidinho Marques) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TV E TELESPECTADOR: QUEM POSSUI QUEM?





Muito se tem falado sôbre os tipos de programas televisivos e suas influências na formação do caráter e da personalidade das pessoas. Na verdade não só a qualidade de tais programas bem como a quantidade de exposição a que as pessoas tem se submetido em frente a aparelhos de TV, tem sido algo que deve merecer mesmo uma atenção maior.



Estatísticas norte-americanas dão conta de que já há apenas uma década atrás um jovem americano de 14 anos teria visto na TV ,até aquela idade, uma média de 11.000 assassinatos, e teria engolido cerca de 350.000 comerciais. Além de outros números, o livro de Joan Anderson Wilkins - Breaking the TV Habit (Como acabar com o vício em TV) - apresenta outros dados estarrecedores como o fato de que um terço das crianças de 5 anos de idade preferem ver TV a estar com o pai.



Em nossa década, por mais que tenha aumentado o número de atividades infanto-juvenis cresceu também o número de aparelhos de TV por cada casa. Antigamente famílias de classe média, e mesmo muitas de alta, possuíam apenas um aparelho de TV, na sala de estar. Hoje há uma TV na sala, outra no quarto do casal, uma na cozinha, às vezes uma em cada quarto dos filhos. Não tenho estatísticas do momento, mas acho provável que se por volta de 1984 a criança americana via em média 6 hs de TV, percentual que perdia apenas para o tempo de sono, as nossas crianças (de classes média e alta) aqui no Brasil não devem estar longe disto.



Sem querer entrar na problemática da qualidade dos programas, assunto para o próximo domingo, ficando apenas com o excesso de quantidade já dá para imaginar o mal que pode representar o vício em TV. Wilkins declara que o pior não é o mal que a TV pode causar mas o que ela evita que aconteça." Quantas horas presos à telinha tiram os filhos, a família, da oportunidade de conversarem, se integrarem, CONviverem? Parece que ultimamente isto só acontece, em geral, quando falta energia: a gente se pega, surpresamente, conversando em família!



O advento da TV foi sem dúvida um dos maiores acontecimentos da história moderna do homem, mas a sua utilização acriteriosa, viciada, letárgica e alienada pode ser um dos maiores males do nosso século. Pergunte-se a si mesmo: Ligo a minha TV automaticamente ao chegar em casa? Seleciono os programas que preciso ou desejo ver? Assisto a tais programas criticamente? A minha família tem a mesma atitude que eu? Quantas horas dedico à telinha por dia? Quantas vezes me ligo no canal 2, (TV Cultura)?



Enfim, num artigo tão pequeno, não posso desejar colocar esta questão tão polêmica na profundidade que o assunto requer. Contento-me apenas em alertar para a faca-de-dois-gumes que pode ser a TV. Critica-se tanto o viciado nisto e naquilo, mas pouco se pergunta sôbre vícios como este que podem ser tanto destruidores como outros.





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