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Cronicas-->O Exame -- 03/06/2002 - 13:46 (Daniel Amaral Tavares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seus olhos verdes me pareceram feitos de candura. Algumas rugas no rosto me sugeriram alguma experiência profissional. Sua voz branda e calma facilmente me conduziu à cadeira de dentista.

Eu sempre tive medo de odontólogos, mesmo para fazer simples profilaxias e exames, como era naquele caso. Só não estava mais nervoso porque minha nova dentista apenas iria ver se tinha algum dente cariado.

Mal havia aberto a boca, logo ela me revelou a necessidade de uma pequena limpeza de tártaro.

Os procedimentos de limpeza começaram já com muita dor e, em meio ao sofrimento, aceitei uma sugestão de anestesia. Seis aplicações na parte externa da gengiva e mais cinco na interna me deixaram preparado até para um parto.

Comecei a me assustar quando a dentista trocou meu avental pequeno por outro de maiores proporções, colocou na minha boca um bisturi mais parecido com um pajeú e ficou com suas luvas sujas de sangue.

Neste momento, não piscam os olhos. As mãos quase para arrancar os braços da cadeira.

Relaxei um pouco quando a dentista me disse que estava terminando, mas voltei a ficar tenso quando ela me apresentou agulha e linha para me pontear. Senti minha gengiva em opróbrio.

Aliviado mesmo somente depois de deixar a cadeira. E, olhando para aquela que pensei que me trataria como um filho, perguntei quantas cáries eu tinha, mas ela não soube responder.

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