E a porta se abre.
Soluços, choro e desespero com o abrir da porta.
E as pernas rangem...
à margem... a margem...
O reflexo, a sombra e o desejo inerte
abocanhando de vez a esperança
que, infinitamente miserável,
nem tenta a resistência, ao menos...
ao menos no andar que, de tão lento e triste,
se torna desprezível no silêncio escuro
do desperdício, pode-se sonhar e permanecer,
na margem... à margem... infinitamente só.
|