Em sendo a pessoa ainda nova, um milhão de reais a amparará e auxiliará de forma mais aproveitável. É claro que todos tirariam bom proveito de uma fortuna razoável como essa.
A Ana Carolina tem um carisma, algo recôndito na sua alma que intriga. Apesar do tom lamuriento e das queixas constantes, a moça destaca-se também por sua franqueza ou inabilidade para simular ou mostrar uma realidade falsa.
Essa característica da catarinense é encontrada também nas pessoas dependentes de uma ligação afetuosa ininterrupta e nas crianças.
A vivência do BBB9 talvez tenha sido a primeira grande experiência da jovem, que não tem maldade no coração, simplesmente por não ter aprendido a fazer isso e, por não existir mesmo a necessidade de valer-se da perversidade para se manter íntegra.
Num “ninho de cobras”, onde há competição ferrenha por gratificações, a “puxação de tapete”, torna-se ferramenta de sobrevivência e é decisiva na formação da personalidade.
Creio que Ana não tenha precisado de nada mais do que a manha e o choro, para conseguir chegar à maturidade.
As vivências de Josi e Priscila são diversas. Mais expostas às agruras da vida, que lhes formaram as cascas, com as quais reagem às exigências ambientais, dissimulam e enredam. Pode ter sido por agirem assim que receberam a maior quantidade das suas satisfações.
O mentir e enganar são reprováveis pela sociedade, pelo bom senso. Ana é pura, ingênua e, por que não dizer virginal?