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Artigos-->Que tal onze Elanos? -- 28/03/2009 - 12:49 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Que tal onze Elanos?

Carlos Claudinei Talli



Num desses programas de esportes da televisão brasileira, quando o ex-jogador santista Lima estava sendo entrevistado, fez-se uma comparação entre o seu futebol e o do Elano. Para aqueles que não o viram jogar, no tempo do Santos de Pelé, Lima foi considerado o maior coringa do futebol brasileiro em todos os tempos. Ele jogava em praticamente todas as posições, com a mesma categoria e eficiência. Do mesmo modo como faz Elano na seleção brasileira, e não o deixam fazer no Manchester City.



Nota-se que a comparação teve razão de ser. Inclusive, foi lembrado que após um determinado jogo em que Lima tinha feito uma partida espetacular, na primeira página de um dos jornais esportivos da época apareceu o time inteiro do Santos, só que todos os jogadores tinham o rosto do Lima.



Pensando nisso, me veio à mente uma divagação absurda que aos poucos foi se transformando numa pergunta interessante.



Um time contando com onze Elanos manteria a competitividade necessária?



E a resposta veio imediatamente: substituindo-se o Elano goleiro por um grande especialista da posição, tipo Júlio Cesar, Marcos ou Rogério Ceni, certamente ele seria um time bastante competitivo.



E, se quiséssemos torná-lo ainda mais competitivo, poderíamos introduzir alguns outros jogadores em posições que exigem uma função mais específica. E quais seriam essas posições?



Rapidamente, cheguei a quatro delas. O goleiro, como já colocamos antes; os dois zagueiros de área; e um centro-avante nato. Exatamente 4 posições. Todas elas exigem qualidades específicas que um coringa dificilmente teria. Desse modo, acreditamos que um time que tivesse sete Elanos seria extremamente competitivo e, inclusive, talvez seja a maneira ideal de se criar um esquadrão de futebol. Aliás, se prestarmos bastante atenção, exatamente o esquema adotado pelo Flamengo do início dos anos 1980, pela seleção brasileira de 1982 e pela seleção Argentina que era dirigida pelo ‘el loco’ Bielsa.



Que tal essa escalação: Júlio Cesar; Elano, Lúcio, Juan e Elano; Elano, Elano, Elano e Elano; Elano e Alexandre Pato ou Keirrisson.



É lógico que o que acima escrevemos é uma divagação impossível de se tornar realidade pelo simples fato de só existir um Elano, entretanto, o objetivo é mostrar que um time que tenha sete jogadores com as qualidades de um coringa se torna extremamente forte e competitivo.



Levando-se esse raciocínio para a seleção brasileira atual, como ela poderia ser formada?



No atual grupo de selecionáveis, Lucas, Daniel Alves, Hernanes, Adriano (do Sevilha), Anderson, Josué e Robinho também têm algumas características de coringa. Ainda: Ronaldinho Gaúcho e Kaká jogam tanto no meio de campo como no ataque, com a mesma desenvoltura.



O que vocês acham dessa formação: Júlio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Juan e Adriano (Sevilha); Hernanes, Elano, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Robinho e Alexandre Pato ou Keirrisson.



Nessa escalação está faltando um meia-armador autêntico, mas, mesmo assim, seria um time que poderia provocar uma rotatividade de posições que deixaria os adversários sem saber o que fazer. Com um pouco de treino, poderia lembrar o já citado Flamengo do início dos anos 1980, com mais qualidade, e até mesmo a brilhante seleção brasileira de 1982.



Aliás, naquela seleção de Mestre Telê, também não existia um meia-armador autêntico, pois nem Sócrates nem Zico apresentavam essa característica. No entanto, aquele time se transformou numa orquestra sinfônica do futebol mundial!



Aqui fica a sugestão. Afinal, em futebol, não custa nada sonhar!











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