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Artigos-->O rodízio na direção -- 04/04/2009 - 15:37 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Recentemente os líderes mundiais reuniram-se para tratar assuntos que envolviam principalmente a crise econômica que estagnou muitos países.

Lá estavam os representantes das nações mais desenvolvidas do globo, dentre elas o presidente Luis Inácio Lula da Silva. As idéias do Lula são claras, bem cristalinas: a turma que desencadeou essa tragédia econômica exercia a atividade conhecida como banqueiro, é composta por gente que tinha olhos azuis e falava inglês. Daí a injustiça de cobrar dos países emergentes, basicamente formados pela população mais escura, miscigenada, os prejuízos dos equívocos praticados.

Lula não tem nada de segregador, nada de racista. Ele simplesmente desejou atribuir, aos seus legítimos causadores os males causados, às sociedades mundiais: os banqueiros inescrupulosos.

Na reunião estava também o presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama, o mais popular dentre todos ali presentes e, tão carismático quanto John F. Kennedy. Obama disse do Lula aos demais integrantes do pequeno grupo que se formava, num momento informal, “Esse é o cara. Gosto muito dele”. O prestigio suscitado pelo presidente brasileiro, surgiu da importância reconhecida que tem o Brasil no contexto mundial.

É inegável que daqui pra frente nada será do mesmo jeito que sempre foi. As comunidades compostas por países mais desenvoltos haverão de render seus respeitos ao celeiro do mundo. No rodízio natural, na sucessão natural entre os líderes mundiais, talvez tenha chegado a vez do Brasil apontar os caminhos.

Não é difícil inferir quais seriam as orientações dos “planos”, digamos “superiores”. As populações carentes de alimentos, de moradia, de atenção básica com a saúde, carentes de educação seriam priorizadas, minimizando assim o sofrimento injusto.

As elites hoje no comando das cidades expressivas deverão cientificar-se que, somente pontes ou asfalto encobridor de paralelepípedos, não resolverão as agruras da gente pobre. A corrupção deve ser também combatida, pois se sabe, há muito tempo, que esse cancro das instituições públicas, entrava o desenvolvimento social.

Os desvios, os superfaturamentos, o favorecimento nas licitações, as falsificações, os engodos, e toda sorte de falcatruas, impedem a chegada dos benefícios às populações detentoras de direitos legítimos.

Então quando vemos pela televisão, parte da população revoltada, depredando as instituições, não notamos outra coisa do que a manifestação da indignação causada pelo auxílio dado pelos governos aos banqueiros. Esse sentimento de revolta pode muito bem apossar-se dos vitimados pela corrupção, pelos corruptos.

Os políticos sabem que além das empreiteiras e banqueiros, o povo também quer.







Fernando Zocca

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