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Artigos-->As gentilezas com o boné alheio -- 22/04/2009 - 16:12 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O orçamento anual do Congresso brasileiro para gasto com as passagens aéreas que serviriam aos deputados federais, mas que na prática eram usadas por parentes, amigos, amantes e simpatizantes chega a R$ 80 milhões.

Então podemos concluir, segundo as notícias veiculadas amplamente nos grandes jornais brasileiros, que o uso indevido das cotas de passagens aéreas, praticado pelos ilustres representantes da classe política nacional, não deixa de ser uma espécie de atestado de esperteza, de inteligência até, dos tais homens públicos.

Veja até onde vai a sagacidade do cidadão eleito: ele tinha direito a algumas passagens aéreas durante a vigência do seu mandato. Se ele não as usasse teria, em tese, teoricamente, a obrigação de devolvê-las no final de determinado tempo.

Mas nada os impedia de requisitarem as passagens e, não as usando, cedessem-nas a quem quisesse. Não há impedimento legal para essa atitude. O que há é falta de consideração, de respeito para com o eleitor sofrido; o que há é falta de sensibilidade pelo pesar do miserável que padece por não ter sua rua, ou cidade os benefícios que lhe garantem a constituição.

Testemunhamos comunidades inteiras, nas periferias de centenas de cidades brasileiras, que têm esgoto a céu aberto, que não são servidas pelas redes de água potável encanada, que não têm ruas pavimentadas, e que padecem com o atendimento injurioso da saúde pública.

É público e notório o fato de que um terço dos integrantes do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados emitiu cerca de 35 passagens aéreas para o exterior em nome próprio, mas que na verdade foram usadas por quem não tinha nada a ver com a função legislativa.

Devemos esclarecer que o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados é uma entidade que tem por fim julgar todos os atos dos parlamentares que poderiam ferir o decoro da instituição.

A farra com as passagens aéreas levou muita gente alheia, às práticas legislativas para Nova York, Londres, Miami, Paris, Milão e Buenos Aires.

Constatou-se que sete deputados federais usaram cerca de 54 passagens beneficiando seu pessoal próximo. Fizeram gentileza com o chapéu alheio. Mas não deixa isso de ser uma tremenda falta de vergonha?



(texto revisado)



Em breve: UM CORPO INFANTIL NA GELADEIRA. Aguarde.



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