Ontem durante uma sessão ordinária de julgamentos do Supremo Tribunal Federal, presidida pelo ministro Gilmar Mendes, houve uma dissensão entre ele e o também ministro Joaquim Barbosa.
A quizumba teria iniciado em virtude de ter o presidente se negado a ler, a pedido do ministro Joaquim Barbosa, algumas peças processuais, do recurso do governo do Estado do Paraná sobre a constitucionalidade da lei que inclui os funcionários privados dos cartórios na previdência estadual.
Alegava o ministro Gilmar que a leitura já havia ocorrido numa sessão passada, não sendo presenciada por Joaquim Barbosa que estava de licença.
Depois de vários minutos em que os dois componentes da mais alta corte do país, trocaram palavras ásperas, houve a intervenção dos demais integrantes do plenário, sendo a sessão encerrada em seguida.
Cerca de três horas depois de finda a reunião, todos os demais ministros, componentes do Tribunal, emitiram uma nota pela qual expressavam sua solidariedade ao presidente Gilmar Mendes.
“Os ministros do Supremo Tribunal Federal que subscrevem esta nota, reunidos após a Sessão Plenária de 22 de abril de 2009, reafirmam a confiança e o respeito ao Senhor Ministro Gilmar Mendes na sua atuação institucional como presidente do Supremo, lamentando o episódio ocorrido nesta data”, dizia o texto do comunicado.