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Artigos-->Cessa tudo o que a antiga musa canta... -- 27/04/2009 - 17:09 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
‘Cessa tudo o que a antiga musa canta...’

Carlos Claudinei Talli

De propósito, só pra deixar a poeira do que o Ronaldo fez ontem na Vila Belmiro baixar, e pra não correr o risco de hiper-dimensionar o acontecido, esperei 24 horas pra escrever este artigo. E o tempo, ao contrário do que seria o mais esperado, só fez aumentar o tamanho da coisa...



Daqui há duas semanas, quando começar o Campeonato Brasileiro de Futebol, série A, vão se completar exatamente 6 anos da última vez que vi um monstro sagrado fazer uma coisa parecida. E esse longo tempo me remete ao Brasileirão de 2003, o primeiro na era dos pontos corridos, e o último em que o craque fez a diferença. E que diferença...



Caros amigos, vocês já devem ter matado a charada! Sim, estou me referindo ao Cruzeiro e ao fora de série Alex, aquele mesmo craque que despontou no Coritiba, marcou época no Palmeiras, passou despercebido no Flamengo – ah... parece o mesmo Flamengo de hoje, apesar da final carioca! – e voltou a assombrar, ano passado, no Fenerbahçe da Turquia.



Ainda estão gravados em minha memória aqueles gols antológicos por cobertura, uma das muitas especialidades daquele virtuose do futebol, que, ninguém sabe o porquê, teve pouquíssimas chances na nossa seleção, e quando as teve, nunca as aproveitou.



Neste esporte espetacular chamado futebol, quando o aficionado vê um jogador muito acima da média, o filme com as suas grandes jogadas teima em voltar à mente, repetidas vezes, sempre que um lance parecido acontece. E no futebol jogado neste nosso pobre país rico, há seis longos anos nada de diferente acontecia. Nem em 2004, quando a mãe do Robinho foi seqüestrada e influiu decisivamente no seu desempenho, nem em 2005, com o Carlitos Tevez, que, apesar de ser um grande jogador, sempre foi mais transpiração que criatividade.



Por isso, caro leitor, a importância desses dois gols antológicos do Ronaldo no jogo de domingo na Vila Belmiro. Foi simplesmente uma maravilhosa volta às raízes do verdadeiro futebol brasileiro. O Fenômeno resgatou a cara do nosso jogo. E, por isso, todo mundo, tenho certeza que até a maioria dos torcedores do Peixe, está rindo de orelha a orelha. O Ronaldo mostrou, para nós, que estávamos muito carentes, e para o mundo todo, que, quando queremos, e resolvemos ir atrás, não tem pra mais ninguém... Vocês já pensaram se daqui há um ano, na África do Sul, o Ronaldinho Gaucho, o Kaká e o Robinho também começarem a querer... E de quebra, o Alexandre Pato...



Agora, sobre o jogo Santos 1 x 3 Corinthians, o que poderíamos dizer? Ainda mais quando o time perdedor criou mais de dez claríssimas oportunidades de gol? E quando o goleiro do Timão fez 5 ou 6 defesas milagrosas? E quando o vencedor teve apenas 3 chances e, pasmem, aproveitou as 3? Porque a 4ª, aquela em que o Fenômeno - sempre ele - chutou de esquerda de fora da área, e passou a poucos centímetros do ângulo direito do assustado Fábio Costa, foi de muito longe...



Na nossa modesta opinião, o Santos, nos 10’ finais do 1º tempo, e em toda a 2ª etapa, jogou a sua melhor partida do campeonato. Apenas pecou em um mísero detalhe, importantíssimo, diga-se de passagem, os chutes a gol. Se ele tivesse o mesmo aproveitamento do Corinthians, assombroso, por sinal, o resultado mostraria um extravagante 10 x 3 pro Peixe. E os sensacionais garotos santistas, Madson, Paulo Henrique e Neymar, mais uma vez na nossa modesta opinião, corresponderam plenamente. É só ver a enfiada de bola do Paulo Henrique pro Cleber Pereira e a tabela do Neymar, que deixou o Triguinho na cara do ‘São Felipe’. Em ambas,pra desespero da torcida do Peixe, e em mais uma meia dúzia de vezes, o goleiro do Timão salvou a pátria corintiana...



Neste jogo, algumas falhas também aconteceram, dos dois lados, no entanto, depois desta apoteótica exibição do Fenômeno, ‘cessa tudo o que a antiga musa canta, que outro valor mais alto se alevanta’!

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