149 usuários online |
| |
|
Poesias-->DESEQUILÍBRIO -- 11/10/2002 - 08:57 (Percio Breno Mina) |
|
|
| |
Envolto ao caminho, triste percorro
Só, com olhar perdido
Me recolhem em socorro
Num pranto sofrido.
Em paráfrase à história
Um sentimento indiferente
Apagada da memória
A solidão é inerente.
Distante do sonho
Em instante de desespero
Pela treva me ponho
Nesse fundo vespeiro.
Inclinado ao fundo raso
Oriundo à revelia
Afasto-me passo a passo
Lá no pôr eu sentia.
Um embargo a minha voz
Ironia em meu desequilíbrio
Juntos estamos sós
O menino sem o brio.
A pele já não fervilha
No toque quente de quem ama
Talvez o de amanhã já esfria
Um beijo ou um amor sem melodia.
Amanhã pode ser que não haja
A discórdia ou o divino criador
A performance por mais que faça
É um instrumento de desamor.
Sumi no mundo
Ficou por um triz
O vilão moribundo
Me faz infeliz.
Infelicidade
Felicidade
Feliz idade
Feliz Saudade.
"O Poeta Destruído" |
|