(H)omem, queres me desvendar pelos teus humanos conhecimentos.
(O) que te leva a pensar que irás conseguir esse intento?
(M)il anos levarias para entender quem tu és,
(E) ainda assim não alcançarias os segredos da tua inteligência.
(M)as insistes em descobrir-me com a tua chinfrim sabedoria
(H)omem, Homem! Tu que hoje deduzes o segredo do universo,
(O)ntem tu caminhavas nu e descalço, idêntico a um animal selvagem.
(M)acerada estava a tua face, pois buscavas a sobrevivência, apenas.
(E)u me compadeci da tua insignificância.; concedi o que me pediste.
(M)andei o meu espírito levar-te a inteligência, mas tu me traíste.
(H)omem, se quiseres meu resgate, deverás te humilhar.
(O)lho para tua existência com pesar.
(M)as sei que se te salvasse da desgraça que criastes no teu mundo,
(E)u me arrependeria novamente, pois
(M)inha criatura tornaria a desejar tomar o meu trono.
(H)oje, lembra-te do que te havia prometido outrora:
(O) mundo nunca mais amaldiçoaria por tua causa.;
(M)inha criação não seria mais destruída pelo teu erro.
(E)u te abandonarei, Homem, e doravante não escutarás mais a minha voz.
(M)elhor seria para ti o meu castigo.
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(D)eus, conceda falar a seu contento
(E) formular conceitos à altura dos seus dons
(U)rge, pois, que alcancemos o caminho da sabedoria,
(S)eguros da vitória contra as forças umbríferas
(D)á-nos, senhor, conhecer tua sabedoria através da ciência verdadeira
(E)stamos, pois, em guerra contra a humana necedade
(U)rge lutarmos com as armas da fé
(S)uplantar nossa própria ignorância
(D)á, Espírito divino, ao homem a capacidade de reconhecer a própria insignificância.
(E)ntornar sua vil ignorância
(U)m a um converter-se à verdadeira sabedoria
(S)almodiar a verdade que Deus criou
(D)edignem-se de ter vivido na solidão do saber.
(E), se recalcitrarem na ignorância,
(U)ni-los, senhor Deus, ainda que lhes contrarie a vontade.
(S)ois o poderoso DEUS que nos salva da ignomínia e da fósmea.
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