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Poesias-->O apagão -- 21/08/2002 - 07:47 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O apagão



Procêis qui num tem custume

De oiá a lua inrriba do céu,

Pois sempre vevi iscundida

Por distrais dus arranha-céu!

Tem uma nutícia pra ocêis

De sentir o qui é um clarão,

Oceis vão ter chance de ver a lua

Graça a esse negoço du apagão.



Apagão aqui pra nois do interior

É um pobre que dismaiô cum a cachaça,

Entonsse ele descamba no passeio e drome

I quando num é num banco duma praça.

Lua é uma bola bem clara no céu

Qui alumia a noite intera pro cabôco,

É luz de graça, nela num tem apagão

Ocêis daí dão valor a ela muito pouco!



As veiz ela vai pro oto lado

Sirvir os povo qui tão do lado de lá,

Mas incomeda os vaga-lume direitim

Pra lumiar nois qui fica do lado de cá.

Aqui nunca vai ter apagão

Pois nois tem lua, vaga-lume e fifó,

A nossa vida já vevi alumiada

Precisa isso coisa mais mió?



De Airam Ribeiro

28/05/01

Itanhém Ba

Em tempo de apagão do governo.

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