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Poesias-->500 ANOS DE BRASIL II -- 03/09/2002 - 07:14 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
500 de Brasil II



Como vamos comemorar

No meio de tanta violência,

É o bandido mandando em tudo

Mostrando sua prepotência,

Alguns policiais e delegados

Trabalhando sem competência

Quando passa um pelo outro

Ainda faz a continência.



É o pequeno agricultor

Sem ter nenhum investimento,

Porque o grande lá no banco

Recebe mais de cem por cento,

Ainda coloca agrotóxico

Pra dar maior rendimento.

Com tanto veneno assim

Confesso que não agüento.



É o pobre sem emprego

Vendo os filhos passarem fome,

O rico ficando mais rico

Fazendo da riqueza seu nome,

O micro empresário quebrado

Por não ter quem lhe abone,

E a injustiça lá em cima

De pouco a pouco me consome.



É a droga em todo canto

E o exército sem fazer nada,

Nem podemos dar palpite

Porque morre o camarada,

E assim nós vamos vivendo

Como quer o Alvorada,

Se tiver coragem escrevo

Não tendo não escrevo nada.



Morre o pobre lá em cima

Com a doença da malária,

Morre o outro cá embaixo

No passeio da Candelária,

Está morrendo todo mundo

Até o índio em Brasília,

Não prenderam os criminosos

Porque tinha nome a família.



Tem um prefeito em São Paulo

Que está querendo pitar,

E um tal Collor de Melo

Que está querendo candidatar,

Do jeito que a coisa vai

Não vale mais o meu protesto

Tem ladrão julgando ladrão

Bem lá dentro do Congresso.



Estão matando camelô

Para não mais perturbar,

Diz que é queima de arquivo

E não vão investigar,

Até o Banco Central

Dá apoio o banco falido,

Com o dinheiro do nosso bolso

Nós estamos é fu lascado.



Tem um tal de Hildebrando

Que foi deputado no congresso,

Mandou matar muita gente

Por ser um homem perverso,

Tirou ele mais ficaram

Muita gente da gandaia,

Esse nosso brasilzinho

Está cheio de maracutaia.



E a vida continua

No congresso e no alvorada,

Eles vivem estudando

Para a próxima paulada,

O meu bolso não agüenta

Tanto imposto roedor,

Do jeito que a coisa vai

Vou ser mendigo sofredor.



Tanta coisa nesse país

Que precisa ser concertado,

Na rodovia transamazônica

Os carros estão atolados,

O salário está muito pouco

Os da favela passam fome,

Mas o que eles estão querendo

É ver as lágrimas de um homem.



Se a voz do povo é a voz de Deus

Discordo e digo não,

Pois colocaram este homem

Pra governar nossa nação,

E o povo gostou tanto

Que até agradeceu,

Colocando ele outra vez

Porque ele se elegeu.



Mas este Brasil tem jeito

Um conselho vou te dar,

Deixe de vender seu voto

Veja em quem você vai votar,

Seja um eleitor consciente

Não cai na conversa fiada,

Se você votar direito

Nossa pátria será arrumada.



Aí então está novamente

Descoberto este Brasil,

O voto é a sua arma

Não precisa usar fuzil,

O voto é seu Tiradentes

Desta terra varonil,

Viva a nova independência

Viva o povo do Brasil.



Airam Ribeiro

Março de 2000

(Para o futuro)

Fernando Henrique Cardoso é

O presidente do Brasil.

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