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Artigos-->Uma análise sobre o São Paulo de todos os tempos! -- 18/05/2009 - 13:19 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma análise sobre o São Paulo de todos os tempos

Carlos Claudinei Talli



Rogério Ceni; Cafú, Mauro Ramos de Oliveira, Dario Pereira e Nelsinho; Dino Sani, Gerson, Kaká e Pedro Rocha; Raí e Toninho Guerreiro.



Rogério Ceni: talvez pela personalidade forte e por não ter papas na língua, não teve o sucesso e o reconhecimento que merecia na seleção brasileira. Mas, sem dúvida, é um dos maiores goleiros brasileiros de todos os tempos. Mantêm uma regularidade impressionante há mais de 10 anos, e, ainda hoje, está em pé de igualdade com Júlio César e Marcos.



Cafú: bicampeão da Libertadores e bicampeão mundial interclubes; campeão mundial pela seleção brasileira. Só isso já seria suficiente para considerá-lo o lateral direito são-paulino de todos os tempos. Apesar de não ter sido o mais técnico de todos, ganha em personalidade, vigor físico e determinação. Um exemplo de atleta e homem para todas as gerações!



Mauro Ramos de Oliveira: a mistura na medida certa de elegância com eficiência. Em qualquer votação dos melhores de todos os tempos, é unanimidade nacional. No Santos também está no time de todos os tempos. E na seleção idem. E no... Ibidem. E na... Tribidem...



Dario Pereira: que estupendo quarto-zagueiro. Técnica refinada aliada à velha garra uruguaia. Se fosse brasileiro certamente teria sido titular da nossa seleção. Além disso, se projetava ao ataque com enorme eficácia.



Nelsinho: a lateral esquerda tricolor nunca apresentou um jogador que pudesse ser considerado ‘fora de série’. Mas esse, certamente, foi um grande jogador. Defendia e atacava com a mesma qualidade. Pertenceu ao excelente time dos ‘menudos de Cilinho’. Aqui, se tivesse jogado mais tempo no São Paulo, talvez Marinho Chagas fosse o escolhido...



Dino Sani: um verdadeiro ‘monstro sagrado’. E quem disse isso não foram apenas os brasileiros. Na Argentina, quando de sua passagem pelo Boca Juniors, assombrou com a qualidade do seu futebol. Só para se ter uma pálida idéia da sua categoria, tecnicamente, era melhor do que o lendário Zito. Aliás, na Suécia, em 1958, o grande líder santista começou como seu reserva.



Gerson: sem nenhuma dúvida, pertence à nobre estirpe dos monstros sagrados. Eu também o escalei na seleção brasileira de todos os tempos. Para quem não o viu jogar, uma dica: arranjem um taipe da final da Copa do Mundo de 1970, no México, e o assistam. Na minha opinião, foi uma das maiores exibições de um meia-armador em todos os tempos. Exercia uma liderança natural, e fazia lançamentos como ninguém!



Kaká: sobre este eu não preciso falar. É só vê-lo desfilar no Milan e na seleção para confirmar essa indicação. E ele ainda vai evoluir muito mais. Está se tornando um jogador completo, pois, além de atacar com uma contundência ímpar, ajuda na marcação como poucos. Foi muito merecido o título de melhor jogador do mundo outorgado pela Fifa na temporada 2006/2007...



Pedro Rocha: ‘El verdugo’. Considero-o, o maior jogador do São Paulo em todos os tempos. Antes, ele já tinha sido campeão da Libertadores e Mundial Interclubes pelo Penarol do Uruguai. Querem mais? O próprio Pelé o considerava um dos 5 maiores craques do mundo em todos os tempos. Além do futebol refinado, comparável ao de Ademir da Guia e Zinedine Zidane, arrematava com os dois pés de qualquer distância. Era completo.



Raí: foi o principal responsável pela época mais gloriosa do futebol tricolor. Bicampeão da Libertadores e Bicampeão Mundial Interclubes. Tinha técnica, elegância e força física invejáveis. Além disso, era um gentleman dentro e fora do campo. Por tudo isso, recebeu dos torcedores o merecido título de ‘Rei do Morumbi’.



Toninho Guerreiro: como é gostoso fazer justiça a um dos maiores centroavantes que o Brasil conheceu. Era corajoso, tinha categoria e, quando na cara do gol, se tornava implacável. Raramente perdia uma oportunidade. No entanto, por ter jogado na época de ouro do nosso futebol, não teve o reconhecimento que merecia. Era do mesmo nível de um Coutinho ou de um Vavá. E, em relação a Careca, apesar de ser pouca coisa menos técnico, aproveitava muito melhor as oportunidades de gol.



Anteriormente, no artigo ‘Os times ideais dos quatro grandes de São Paulo’, eu tinha colocado De Sordi, Careca e Luis Fabiano entre os 11 escolhidos. Agora, analisando melhor, achei que Cafú, Toninho Guerreiro e Raí, pelo conjunto da obra, não poderiam ficar de fora.

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