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Artigos-->O círculo vicioso -- 26/05/2009 - 11:58 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A imprensa retrata a realidade que presencia e ninguém bem informado, pode negar a existência de uma terrível crise econômica que se instalou na indústria automobilística e nos bancos de todas as partes do mundo.

Tudo isso teria começado nos Estados Unidos onde os financiamentos, das casas próprias, deixaram de ser pagos por absoluta impossibilidade.

Relembrando o princípio de tudo, chegamos àquela situação em que o sistema financeiro norte-americano, aplicando juros insuportáveis, não conseguiu outra coisa do que a inadimplência dos seus clientes.

Então, como numa fila de pedras de dominó, tudo o que estava ligado a esses organismos financiadores, foi também caindo e tomado pela imobilidade.

As pessoas que adquiriram os imóveis não podiam pagar as prestações, por causa da usura, levando a escassez da moeda às instituições, que por sua vez não pagaram os salários de milhares de funcionários, e as demais contas corriqueiras tais como as de água, luz, telefone e impostos.

Por sua vez os credores das financiadoras e bancos, deixando de receber pelos serviços prestados, também não pagaram a quem deviam.

Formou-se uma corrente negativa enorme que parou a circulação de bens e prestação de serviços.

Bom, aqui em Piracicaba, parece que a Câmara de Vereadores anda na contramão. Pelo menos demonstra estar estacionada na contramão, semelhante àquele automóvel utilitário que mantém a porta traseira aberta à espera de algo.

Tanto é assim que o jornal A Tribuna, publicando matéria ontem, informou à sociedade piracicabana que as despesas do gabinete do presidente da casa, o Sr. José Aparecido Longatto (PSDB) passa dos R$ 95 mil, só nos quatro primeiros meses do ano.

É ou não é um contrasenso, uma condução em direção diversa da que ocorre no resto do planeta? Alguém poderia objetar que não são atitudes excêntricas, alopradas, desconectadas da realidade coletiva?

Você meu amigo leitor, pode imaginar onde e como cada um dos demais 16 gabinetes da Câmara utilizou os R$ 74 mil que relataram ter gasto, nesses mesmos quatro primeiros meses do corrente ano?

Se especialistas da área econômica garantem haver “alta” dessa “patologia” financeira instalada, na indústria e no comércio, somente em 2010, parece-nos que a Câmara Municipal demora ainda em promover a redução dos gastos.

Cremos que as verbas recebidas pelo município, tanto do governo do estado quanto da federação, deveriam ser melhor empregadas nas áreas da saúde e escolar.

Recentemente o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo reprovou o relatório de aplicação do numerário, apresentado pela atual administração. Constatou-se não ter ocorrido o uso adequado do dinheiro, na educação das crianças piracicabanas.











Fernando Zocca.



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