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Artigos-->A vitória do futebol! -- 28/05/2009 - 10:18 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vitória do futebol!

Carlos Claudinei Talli



Meus amigos, fiz bem em deixar de lado, pela primeira vez em muitos anos, a minha sagrada pelada das quartas-feiras, onde desfilo o meu cada vez mais escasso e minguado futebol. Mas foi por uma boa causa. Um verdadeiro manjar dos deuses. A sensacional final da Liga dos Clubes Campeões da Uefa entre Barcelona e Manchester United.



Antes mesmo do jogo decisivo, pelos dois esquadrões que tinham sobrado, talvez os dois melhores exemplos de futebol ofensivo na atualidade, eu já estava rindo de orelha a orelha. Eu já sabia que, com qualquer resultado, o futebol bem jogado prevaleceria.



Tanto Barcelona quanto Manchester United sempre jogam pra frente, buscando a marcação de muitos gols, e, apesar dessa ousadia imperdoável na concepção da maioria dos ‘professores’ – leia-se, treinadores atuais -, são extremamente competitivos. É só constatar que o Barça, depois de mais essa conquista, pela primeira vez em sua história, no mesmo ano, ganhou a Liga Espanhola, a Copa do Rei e a Champions League. Não é brincadeira? E o Manchester United foi apenas o Campeão Europeu do ano anterior, e é o atual tricampeão inglês. E ainda falam que o futebol-arte não é competitivo!



Agora, que eu estava torcendo pro time da Catalunha... Ah! Não posso negar. Bem lá no fundo do meu âmago de ex-boleiro amador, pela plasticidade do seu jogo, eu já o elegera o melhor time do mundo há vários meses. Mas, como o futebol é ‘uma caixinha de fósforo, que ninguém sabe o que tem dentro’, como bem lembrava o saudoso Vicente Mateus, esperei até o último segundo pra revelar a minha preferência. Depois desse Barcelona 2 x 0 Manchester United, sou Barça desde criancinha! Mas só até outro esquadrão do mesmo quilate ocupar o seu lugar.



E o jogo em si só existiu até os 10’ de jogo. Inclusive, nesse curto espaço de tempo, o Manchester marcou sobre pressão no campo adversário e se mostrou mais bem distribuído, e chutou nada menos que 5 bolas em gol.



Mas, aos 10’, Andrés Iniesta penetrou no campo adversário pela faixa central do campo, se livrou de 3 a 4 marcadores em progressão, e enfiou uma bola com açúcar e muito afeto pro Eto’o, na entrada da grande área, pelo lado direito. E o camaronês fez o que mais sabe: cortou o zagueiro Vidic´ no contrapé e, de bico, no melhor estilo Romário, sentenciou o excelente goleiro Van der Saar. Aí, foi só correr pro abraço. De uma multidão de companheiros. Com direito até a choro do centroavante.



Depois desse gol, só deu Barça em campo. E foi um verdadeiro vareio de bola. E olhem que os três sensacionais atacantes do Barça, Leonel Messi, Samuel Eto’o e Therry Henry, jogaram apenas pro gasto. Imaginem se eles estivessem mais inspirados.



Em contrapartida, o que jogaram os quatro zagueiros, principalmente Piqué e Yaya Touré, e a dupla Xavi Hernandez e Andrés Iniesta, foi uma grandeza. Definitivamente esses dois meio campistas inscreveram com letras maiúsculas os seus nomes entre os eternos monstros sagrados do futebol, de todos os tempos. Aliás, eles já tinham mostrado esse mesmo rendimento na última Eurocopa-2008, vencida pela Espanha. Fazia muito tempo, aliás, desde 1982, com a Orquestra Sinfônica de Mestre Telê, que eu não via uma seleção jogar tão bem. E convencer. E empolgar. Do mesmo jeito que este Barça iluminado.



Vendo essas vitórias épicas, convincentes e extremamente agradáveis, da Seleção Espanhola e do Barcelona, dá pra se ter uma exata dimensão do que foi o horrível e enfadonho futebol apresentado pela Itália, a última campeã mundial de futebol, em 2006, na Alemanha.



Ainda bem que ainda existem alguns treinadores que gostam do futebol bem jogado. Neste grupo certamente ocupam posição de destaque Sir Alex Ferguson, Pep Guardiola e Frank Rijkaard!



Todos os amantes do futebol-arte, rindo de orelha a orelha, lhes agradecem!

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