Sou passageiro constante do imaginário,
Alimento-me do sonho das meninas ingênuas,
Sou o fogo que queima na paixão,
Sou a água fria no desejo dos apaixonados.
Faço parte do ódio que domina o inimigo,
Sou raiz, folha, flor e fruto,
Sou o Sol na praia dos desenganos
E a brisa fria no inferno da seca.
Sou o ódio, o amor, o carinho e o afeto,
Sou o alimento dos animais
E a referencia dos homens de bem.
Pinto a cena, construo o cenário,
Passo anos tentando ser tanta coisa
Que nas horas de amargura lembro-me que não sou nada...
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