Sou contra, para início de qualquer conversa. Sou contra as mudanças. As suas mudanças. Aquelas impostas e não orgânicas, sabe. O tipo que aparece como ajuste e que as próprias pessoas acham lugar. Quer exemplo. Faz um tempinho criticaram a atitude do ZPA de publicar suas traduções, que eu lia sempre e gostava de tê-las ali, em textos jurídicos. E daí se o cara quer publica-las lá, lê quem quiser. Quem chegou a se enganar, evita a segunda visita. Quem gostou lê novamente e por aí vai. O fato foi que, sem lugar para "traduções" zé "infectou" (no bom sentido) o quadro de avisos (o que achei lamentável por ter tão pouco tempo para ler e por que autores "gente boa" ficam enfiando textos aquém de minha paciência ali, mas paciência, o espaço é democrático).
Outro exemplo: Eu sou poeta (infelizmente acreditam que eu possa ser algo menos que isso), porém o meu tipo de poesia é recriminado em "poesia". O que fiz, fui para artigo, pois escrevo poemas políticos, sociais e fatuais (sem o lenga lenga do carinho, amor e bla bla bla, que não escrevo por ser frio, mas que não penso ser sem valor).
Foi por conta da pluralidade dos espaços que escrevemos textos em 12 mãos, discordamos de certos autores, lemos outros que, se fosse como vocês andam propondo, como diabos poderíamos ler? Eu não ia achar os textos do ZPA pois não me interesso por tradução, porém gostei das dele. Não escrevo contos, não iria achar o Klaus (nem iria ler Adolf Hitler, ele sabe bem por que), não sou fã de cinema nem gosto de críticas (nem de críticos) mas Bruno Freitas foi exceção. Milene, Torre, Fiuza eu até poderia achar pois estaria ali em poesia e cordel, porém seria um autor sem leitura. Você e os seus querem tornar o site algo que já vi, já vivi e, sinceridade, não valeu a pena. Por isso todos correm pra cá, como você.
Em termos brandos "Vá mudar a puta que o pariu" é brasileiro demais pra isso, síndrome de mudança é coisa dem quem não está satisfeito consigo ou com a sua representação neste todo maior.
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