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Artigos-->Bem x Mal -- 08/06/2009 - 21:28 (Hideraldo Montenegro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BEM x MAL















Ora, se admitirmos (e dizermos poder constatar) que existe um bem absoluto (entendendo-se, natural e obviamente, absoluto como invariável), então, assim como o tempo e o espaço, o mal é relativo. Sendo assim, o mal só acontece temporariamente no tempo e espaço e, consequentemente, não pode ser absoluto, pois, se o bem é absoluto, o mal também não pode igualmente ser ou vice-versa. Ou seja, neste caso, o mal jamais será eterno.







Enfim, ou o bem é absoluto ou o mal o é. Se o bem é absoluto, esta sua condição elimina automaticamente um provável estado absoluto do mal.







Se partirmos da premissa de que o bem é absoluto, então, o mal não tem existência permanente nem sobrevida nos planos espirituais, portanto. Isto implica deduzir que não existe o mal nos planos espirituais (da mente pura ou absoluta). Sendo assim, não pode existir, por exemplo, um “senhor das trevas”, comandante supremo do mal, apesar de toda crença que afirme tal existência.







O dualismo só aparece quando o absoluto se manifesta no universo da relatividade. Ou melhor, quando a consciência enxerga o absoluto de forma fracionada, submetida que estar às referências do tempo e espaço.







A polaridade é o princípio básico de toda e qualquer manifestação. A polaridade ocorre na referência presença e ausência. Consideramos positivo ou negativo tal ou qual condição.







A presença de algo indica a ausência do seu oposto ou vice-versa.







Esta oposição bem x mal é resultante da consciência (presença) ou de sua falta (ausência). Ou seja, o dualismo existe em virtude da oposição conhecimento x ignorância.







Dizemos que o mal é a falta de consciência, ou seja, é resultante da ignorância e que o bem é justamente o contrário, o conhecimento (ou consciência). Mais adequada é a palavra oriental para tal condição da apreensão do conhecimento: iluminação.







O mal, portanto, é a ausência do bem. A ignorância, como diria o filósofo grego Sócrates, é a raiz de todo mal. Usando uma alegoria, o escuro (a ignorância) existe até que a luz (o conhecimento) o elimine.







O maior impedimento ao conhecimento, ou seja, a expansão da luz é a crença.







A crença, portanto, em demônios, por exemplo, não passa de fruto da ignorância. Bom lembrarmos a Idade Média e as fogueiras da inquisição.







O melhor exorcismo, que eliminou de vez nas pessoas de bom-senso a crença em demônios, foi feito por Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, René Descartes, Isac Newton, etc, na Idade Moderna, através do conhecimento, apesar desta tolice resistir até os dias de hoje, obviamente amparada pela ignorância.







Enfim, onde existe o bem não existe o mal.







Em outras palavras, se existe um Deus absoluto, então, não pode existir uma sua oposição, por exemplo, como o diabo.







Sendo absoluto, tudo é Deus e Deus é tudo.







O que, neste caso, dizemos ser um mal, trata-se de uma violação das Leis Cósmicas (as leis naturais) e suas conseqüentes reações negativas. Ou seja, o mal é uma desarmonização, ou melhor, o bem opostamente é a harmonia com os princípios absolutos.







A conclusão deste raciocínio é de que o demônio representa alegoricamente apenas a falta de consciência (a ignorância) e, assim, de fato não tem nenhuma existência efetiva.







Afinal, o absoluto existe (ou não?).







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