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Artigos-->Espargindo verbas -- 10/06/2009 - 11:11 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma questão de simpatia e vontade política





O Jornal de Piracicaba publicou na edição de hoje, um relatório feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, pelo qual se constata o valor gasto em cada projeto de lei, elaborado pela Câmara Municipal, durante o ano de 2008.

Durante os doze meses passados foram produzidas 261 leis e o legislativo despendeu, naquele mesmo período R$ 13.687.222,64. É isso mesmo, houve o consumo de treze milhões, seiscentos e oitenta e sete mil, duzentos e vinte e dois reais e, sessenta e quatro centavos.

Para saber quanto custou cada lei aprovada, basta dividir o valor espargido pelos legisladores durante o ano, pela produção conseguida. Feitas as contas sabemos que cada lei custou R$52.441,47. Repetindo: uma lei custou em 2008, nada menos do que cinqüenta e dois mil, quatrocentos e quarenta e um reais e, quarenta e sete centavos, para o eleitor da cidade.

Ninguém em sã consciência pode negar ter sido usado tanto dinheiro em troca de produção tão minguada. Ainda mais quando a sociedade toda sabe que a Prefeitura investiu somente R$ 115 mil (cento e quinze mil reais) na continuidade de um projeto da União Espírita de Piracicaba, para atender, em período integral, 148 alunos com as idades entre seis meses e cinco anos.

Nesse projeto a prefeitura contratou 37 profissionais sendo 20 professores, tendo adquirido também móveis e material didático.

Podemos considerar inclusive que os valores da produção dos nobres políticos de Piracicaba, excedem de certa forma, alguns parâmetros reorganizados em face da carestia existente no mundo em crise econômica.

Os defensores desse estado de coisas podem alegar que, em todos os finais de ano, o legislativo devolve milhares de reais excedentes aos cofres do executivo, por não precisar.

Mas numa situação em que se observa a precariedade de algumas áreas periféricas da urbe, bem que esse numerário todo poderia ser destinado ao, pelo menos, asfaltamento de algumas vias. É só uma questão de simpatia e vontade política.

O Mesmo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo teria reprovado o relatório de contas do município de Piracicaba, exercício de 2007, por ter entendido que a administração não usou o percentual determinado pela Constituição Federal, na educação das crianças piracicabanas.

Considerando que o planejamento das obras e suas verbas, podem ser alterados de tal forma que nem os senhores vereadores e nem mesmo os moradores dos bairros periféricos, carentes de asfalto em suas ruas empoeiradas, encontrariam motivos para insatisfação, peçamos também a Deus que atenda as nossas humildes preces.





Fernando Zocca

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