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Artigos-->À entrada do Verão em Portugal -- 16/06/2009 - 19:25 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

000099 size=2>O ano de 2009, em Portugal político, abriu sob a perspectiva de três actos eleitorais sucessivos: Parlamento Europeu (europeias), Assembleia Nacional (legislativas) e Juntas de Freguesia / Câmaras Municipais (autárquicas).



No passado 7 de Junho, com apenas um pouco mais de um-terço de eleitores acorrendo às urnas, dentre estes, 165 mil expressaram-se em branco e 72 mil anularam o voto, demonstração assaz maioritária que sem equívoco vinca a indiferença absoluta sobre o que os actuais responsáveis administrativos e governantes - presidentes de Junta, presidentes de Câmara, deputados, ministros e primeiro-ministro - fazem ou não fazem.



Apenas e pelo menos, a presidência da República tem-se mantido sob incólume dignidade e daí emana de resto a sustentabilidade que permite que a vida pública decorra socialmente tranquíla apesar do desemprego tomar cariz deveras preocupante, à boca dos 10%, e a violência criminal estar em desabrida expansão. Os assaltos à mão-armada estão a ter lugar todos os dias.







Em Setembro ou Outubro próximos quem governará Portugal? Prosseguirá José ou o eleitorado preferirá Manuela Ferreira Leite?



As eleições europeias determinaram uma claríssima e surpreendente derrota política do Partido Socialista, tendo colocado o Partido Social Democrata em posição de vir a retomar a governação em Setembro ou Outubro próximos. Revelou-se ainda e constituiu também surpresa a ascensão do Bloco de Esquerda, que passou de um para três deputados europeus e se entende agora como a terceira-força política, à frente do Partido Comunista e do Partido Popular que lograram manter a anterior situação.



Assim, com Justiça, Educação e Trabalho em gravíssima lástima, sob a habitual lengalenga da promitente diferença que acaba sempre por ir tombar na mesma coisa, com a corrupção fortemente instalada e o deixa-andar em fluente decurso, não se vislumbra que a crise-de-tudo se extinga tão cedo nem que alguma mudança, à mão dos mesmos protagonistas, tenha ponta por onde se lhe pegue.



Em suma: teta e treta só acabam se forem pró maneta. No caso - parece-me - sofra quem sofrer, só porventura o tempo poderá vir a funcionar como salutar e reparador remédio.

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