O relógio escorre pelas frestas da janela betume
O tic-tac do tempo me desperta lembranças dos dias em que corria pela relva miúda e sentia o odor de suor, e o cheiro de alecrim florido ser esmagado sob opeso dos cascos.
Quando APOLO cruzava o estradeiro alagadiço ganhando galopar pantaneiro,
tal e qual herói dos filmes de big-bang,
arremetia por sobre obstáculos e fazia o animal soltar um grunhido selvagem.
Abandonei aquelas aventuras juvenis.
APOLO enrijeceu as patas e não mais consegue pastar no estábulo,
só escuto seu relinchar quando BASALA KANGA entra no cio.