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Artigos-->Copa do Brasil e Libertadores! -- 19/06/2009 - 20:55 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Copa do Brasil e Libertadores

Carlos Claudinei Talli



Há pouco mais de 15 dias, neste espaço, eu criticava a postura tática de Internacional e Corinthians, nos jogos de volta das semifinais da Copa do Brasil, contra dois times muito inferiores tecnicamente, o Coritiba e o Vasco, respectivamente. Tanto Mano Menezes quanto Tite, naquela ocasião, tinham colocado o regulamento debaixo do braço, como historicamente sempre fizeram os técnicos da Velha Bota, adeptos do enfadonho cattenaccio italiano. Apesar de contarem talvez com os dois melhores times do momento no Brasil, tinham jogado numa retranca despudorada, e por muito pouco não tinham sido punidos por isso com a desclassificação.



Pois bem, no jogo de ida da Grande Final, se redimiram completamente. Na última quarta-feira, 17/06/09, num Pacaembú lotado com mais de 37.000 torcedores, a maioria corintiana, é claro, Inter e Corinthians jogaram talvez a melhor partida do ano disputada em território brasileiro. O Timão alcançou um grande resultado, 2 x 0, sem levar gol em casa, mas poderia ter perdido pelo mesmo placar. Inúmeras situações de gol foram criadas de ambos os lados, e emoção foi o que não faltou. Prova disso é que o melhor jogador em campo foi o goleiro Felipe do Corinthians, e o segundo foi o arqueiro Lauro do Internacional.



O técnico Tite sabia que a marcação de pelo menos um gol no campo adversário era de fundamental importância. E perseguiu esse objetivo do início ao fim. E quase ia conseguindo o seu intento, principalmente pelo seu melhor jogador, esse candidato a fora de série chamado Tyson. Como está jogando esse garoto. Podem marcar esse nome. Apesar do pouco tempo que falta, eu o testaria na seleção já para a Copa de 2010... Ele é daqueles que joga sem fazer força...



Já do lado corintiano, além do já mencionado ‘São Felipe’, menção especial ao lateral esquerdo Marcelo Oliveira, médio-volante de origem, que retornou após dois longos anos de estaleiro, por causa de uma séria lesão no joelho complicada com uma gravíssima infecção no mesmo local, que quase lhe custou a amputação da perna. Voltou em grande estilo. A ausência do titular André Santos nem foi sentida. E o outro destaque, pra variar, e sempre nos momentos decisivos, foi o nosso Ronaldo Fenômeno velho de guerra. Principalmente naquela arrancada característica rumo ao 2º gol corintiano. Com ele, mesmo gordo e ainda meio fora de forma, não se pode brincar. E brincaram...



Já pela Libertadores, no badalado e esperado São Paulo x Cruzeiro, por muitos considerado o jogo do ano, aconteceu exatamente o contrário. Êta joguinho ruim! Nem mesmo o Cruzeiro, que venceu merecidamente por 2 x 0, fora de casa, jogou uma grande partida. Fez só para o gasto. Apenas aproveitou as falhas do adversário e as trapalhadas do seu técnico.



Aliás, o excelente e festejado Muricy Ramalho anda mesmo dando uma de Professor Pardal, há bastante tempo. A escalação que ele pôs em campo foi brincadeira. Num jogo em que precisava ganhar, pois perdera a partida de ida por 2 x 1, entrou com quatro volantes de origem - Zé Luis, Eduardo Costa, Jean e Richarlyson - e dois centro-avantes trombadores, Washington e Borges.



E quem iria fazer a ligação? Apenas o jovem e inexperiente Marlos, um meia ofensivo que carrega muito a bola. Convenhamos, muita responsabilidade para um garoto que fizera uma partida e meia no São Paulo. E depois ficou pedindo aos berros na beira do campo para que o seu time tocasse a bola. Mas como tocar a bola com jogadores que não têm essa característica.



E no banco, Hernanes, Jorge Wagner e Hugo, esses sim jogadores de toque de bola. E o rápido Dagoberto também na reserva. Quando três deles entraram, Hernanes, Jorge Wagner e Dagoberto, o São Paulo já estava com um jogador a menos, e a vaca já estava indo celeremente pro brejo... Positivamente, cada vez mais um verdadeiro Professor Pardal!



E na outra partida da mesma perna da Libertadores, o Grêmio suou sangue pra desclassificar o modesto Caracas, em pleno Estádio Olímpico de Porto Alegre, num 0 x 0 que quase se transformou num desastre, no último lance da partida. Por muito pouco o Caracas não marcou numa cobrança de escanteio.



E como na outra perna nem Estudiantes de La Plata nem Nacional de Montevidéu, que desclassificou o Palmeiras sem jogar absolutamente nada, têm um grande time, eu vejo com pessimismo as semifinais deste ano. Há muito a Libertadores não apresentava um nível tão baixo.



E ainda querem comparar a Libertadores com a Liga dos Clubes Campeões da Uefa! É brincadeira!





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