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Artigos-->Um meia-armador e três atacanes! -- 01/07/2009 - 10:44 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na sequência de artigos escritos pouco antes e durante a funesta, para nós brasileiros, Copa do Mundo da Alemanha, aí vai mais um. O objetivo desses textos é chamar a atenção para o perigo da soberba no nosso comportamento. Principalmente após mais uma conquista da Copa das Confederações na África do Sul, e depois do salto alto mostrado pela ex-favorita Espanha no mesmo torneio. Em 2006, fizemos a mesma coisa.



Um meia-armador e três atacantes

Carlos Claudinei Talli



Todos já sabem o time titular do Brasil que vai começar a Copa do Mundo: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo e Adriano.



Em uma das minhas últimas crônicas, de passagem, aventei a hipótese de a seleção brasileira jogar como o Barcelona, com três atacantes. O time catalão é atualmente aquele que está apresentando o melhor e mais bonito futebol do planeta, e nem por isso deixa de ser competitivo. Já é o campeão espanhol da temporada e, quando mandei este artigo para a redação, ia disputar a final da Champions League. Espero que tenha vencido.



O folclórico velho guerreiro Chacrinha já dizia: ‘ Na natureza nada se cria, tudo se copia’. Então, porque não copiar o que está dando certo no futebol mundial de hoje.



E o Barça, que atualmente é sinônimo de sucesso no futebol, joga com Messi (Larsson ou Giuli), Eto’o e Ronaldinho Gaúcho – este, como verdadeiro atacante -, e quase nunca perde o controle do jogo. Aliás, controlar o jogo durante os 90’ é a sua marca registrada. E, para isso, os catalães não abdicam de jogar com um verdadeiro meia-armador, o luso-brasileiro Deco.



Agora, uma pergunta emblemática: quem na atual escalação titular do Brasil é meia-armador de ofício?



Vocês podem não concordar, mas eu não vejo possibilidade alguma de se formar um grande esquadrão sem um meia-armador de ofício. Que saiba imprimir o ritmo certo, no momento certo. No futebol bem jogado, tem hora de jogo rápido, tem hora de jogo cadenciado. Sem essa descontinuidade, esse belíssimo esporte se torna burro e improdutivo. Transpira-se muito, e produz-se quase nada.



Como uma coisa sempre leva à outra, porque não poderíamos jogar com Robinho, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, e tendo o excelente Juninho Pernambucano no comando do meio de campo. No Lyon, esse grande jogador brasileiro é o maestro do time. Joga em todas as partes do campo, criando e ajudando também na marcação. Tudo o que um verdadeiro meia-armador deve fazer. E de quebra, ainda bate faltas como poucos. O que poderíamos querer mais? Ninguém se torna pentacampeão francês por acaso, e sendo considerado o melhor jogador do campeonato quase sempre.



E aqui vai mais uma constatação: jogar com dois centroavantes enfiados, como Ronaldo e Adriano, nunca deu certo. Um nunca vai preparar nada para o outro. Estranha ‘coincidência’: os melhores momentos do Adriano na seleção aconteceram em duas ocasiões, na Copa das Confederações, na Alemanha, e na Copa América, no Peru. Eureca! Justamente quando o Ronaldo não foi convocado. Sempre que jogaram juntos, bateram cabeças.



E já que estamos chutando o balde, completemos a tarefa: Cafu e Roberto Carlos já deram o que tinham que dar. O cobertor desses dois está extremamente curto. Eles, atualmente, não defendem, muito menos atacam. Então, o que é que eles fazem? Insistir com eles é no mínimo...



Ou todo o mundo está errado, e não entende nada de futebol, e a CBF e os seus pretensos conhecedores de futebol são os ‘gênios da lâmpada’, ou...



Depois do que acima foi colocado, aqui vai a nossa sugestão para a escalação da nossa badalada seleção: Dida; Cicinho, Luisão, Juan e Gilberto (eu preferia o Júnior); Edmilson, Zé Roberto (Emerson) e Juninho Pernambucano; Robinho, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho (como joga no Barcelona, bem entendido).



Vocês devem estranhar a ausência do excelente Kaká nesta nossa versão. Ele ficaria reservado para momentos específicos do jogo, quando o time adversário já estivesse cansado e aberto às investidas desse grande jogador.



Mas, convenhamos, ninguém vai conseguir transformar o Kaká num autêntico meia-armador. Simplesmente, porque ele não nasceu com esse perfil...

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