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Erotico-->A mulher do vizinho -- 07/11/2002 - 14:07 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A mulher de todo vizinho é sempre melhor que a nossa. Isto é o que diz o dito popular. Só que neste presente caso, quem me diz isto é o próprio vizinho.
- A mulher é boa, negão! A mulher é gostosa!
Vira de vez o copo e bebe o restante da cerveja.
- André, traz mais uma!
Limpa a espuma na boca com as costas da mão. Segura em meu braço e continua:
- Não sei pra que porra fui casar com ela!. A porra da mulher é muito da gostosa. Vai acabar me dando corno!
Ainda pondero:
- Que corno que nada, homem, sua mulher gosta de você...
- Gostar, eu sei que gosta, mas é que a sacana além de gostosa é bonita demais,demais! Cê não acha?
Fico meio sem jeito. A verdade é que a mulher do vizinho é, realmente, bonita demais.
- É claro que sua esposa é bonita, mas daí a...
- O problema é este.É que ela é bonita. E inteligente. Ainda tem a idade, né?
Chega a cerveja, ele enche nossos copos, põe um tira-gosto na boca.
- São vinte anos, meu, a diferença! Tô com 52 fechados!
- Mas está em forma , homem. Você se cuida...
- Cuido nada. Tenho esse corpo é de ruim que sou. Como pra me fuder e não engordo. Bebo e nem barriga tenho.
- Pois então? E ainda joga uma bolinha.Também não bebe todo dia. Quer mais o quê?
- Já estamos casados há dez anos, e ainda tenho a impressão que vou tomar um corno...
- Mas como, homem !, se a mulher nunca deu motivo.
- Verdade, verdade. Só que ninguém sabe o dia de amanhã...
Sábado de tarde. Estou só em casa, cozinhando pro domingo e assistindo o finalzinho de jogo na TV. Ouço o baticum vindo das escadas e então abro a porta da cozinha.
Com o corpo suado, os olhos brilhando, vem meu vizinho abarrotado de sacos de mercado.
- Tô comendo água, vizinho! Tava gastando dinheiro com dona Maria!
Sorrio da graça e me prontifico a ajudar.
- Larga metade aí que eu levo.
- Vai então lá embaixo. A madame tá tomando conta do resto.
O resto, tirando uns dois ou três pequenos embrulhos, seria dois sacos pesados, contendo carne e sei mais lá o quê, que a coitada vinha carregando. Viro-me para esta e peço-lhe que suba:
– O que tem dá pra levar...
Quando chego à sua casa, o homem já está com uma Skol aberta e me chama pra entrar:
- Vamos, entra. Vamos descontar a trabalheira.
Digo-lhe que não devo entrar, que eles vão arrumar as compras.
- Qual nada, tem as meninas pra ajudar!
Insisto em não entrar:
- Tudo bem (persevera), então a gente fica aqui, na porta da cozinha.
Com a porta aberta, e a vizinha já arrumando as compras, lá vem ele:
- Não te disse que ela é boa!
Olho para cara dele e vejo um riso de satisfação.
Continua:
- É melhor que muita menininha por aí. Melhor até que as filhas de Nando.
- Que Nando? (vejo-me perguntando)
- Nando, daí do prédio vizinho. As duas ficam de sacanagem.
- Como assim? Pergunto eu.
- Seguinte: quando vão mudar de roupa, tanto uma quanto outra, ficam nuas pro lado de cá. Aparecem na janela, porra.
- E aí?
- Ficam de sacanagem, tô dizendo! Fazem de propósito. Antes, batem a porta do quarto. Ligam o som alto, é a senha. Aí começam a tirar e botar roupa.
- As duas?
- As duas. Só que uma de cada vez.
- E sua mulher?
- Xiiii! Claro que não sabe, tá louco?
- Mas?
- A mais nova, a de vinte anos, chega a subir na cama...
- E você?
- Eu? Eu olho, fico doido... As desgraçadas fazem fingindo que não me vêem.
- Rapaz... e o pai das meninas?
- O que é que tem? Tô ligando... E depois... Qual menina? Tudo fudendo...
Enquanto conversamos a mulher do vizinho passeia entre a cozinha e a despensa. O short de malha desenhando a bunda e a camisa curta deixando a barriguinha lisa à mostra. Ela puxa um tamborete e tenta pôr algo no alto dum armário. Suas coxas desenham-se por sobre a cabeça do vizinho. A conversa se estende até o fim da arrumação.Quando esta termina, acaba a prosa e me despeço.
- Toma mais uma, porra, a do banho...
Saio abanando as mãos. Desço as escadas rindo do sujeito. O cara é maluco!
Domingo de manhã, venho chegando da malhação e ele está saindo em mangas de camisa.
- Vou pra praia, se desse levava você.
- Vai fazer a média, hem moleque!
- A média já tá feita. Disse em casa que vou bater uma pelada.
- E não vai?
- Vou sair com a loura...
- Que loura, homem?
- A filha do Nando, a mais velha.
- E a de casa?
- Tá tudo certo, relaxe. Já fui.
Um pouco mais tarde minha vizinha interfona:
- A resistência do meu chuveiro queimou....
Fui lá trocar a resistência. Enquanto faço a troca, em cima dum banquinho, e pelo basculante, vejo a outra filha do Nando tomando banho. Por entre espumas , aquele corpo lindo e delicioso se insinua. O ir e vir do sabão que ora encobre, ora descobre os rijos seios ,excita-me cada vez mais. Estou tão absorto naquela cena de nudez, que não percebo a entrada, no banheiro, da vizinha. Quando dou por mim, ela já encontra-se muito próximo de onde estou. Digo-lhe que terminei, enquanto, ainda excitado com a imagem da nudez da garota, lhe peço que teste o chuveiro.
Ela, ao entrar no boxe, ficando com seu rosto na altura da minha cintura, já que nem sair do banco tenho a iniciativa, percebe o volume, que tento esconder, sob o short. Sem palavras, ela abre o registro e, um jato de água morna, saindo do chuveirinho, dá-nos um banho. Como uma brincadeira, vira o jato na minha direção . A água encharca suas vestes, desenha as formas do seu corpo e seu riso cristalino dá-me a permissão para tocá-la enquanto nos beijamos. As roupas espalhadas pelo chão são as únicas testemunhas do tesão que nos invade, e é ali que começo a constatar tudo aquilo que sempre ouvi do meu vizinho:
- "Como é que é gostosa a minha mulher..."

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