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Artigos-->Uma vitória na medida certa! -- 03/07/2009 - 13:53 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na seqüência de artigos escritos pouco antes e durante a funesta, para nós brasileiros, Copa do Mundo da Alemanha, aí vai mais um. O objetivo desses textos é chamar a atenção para o perigo da soberba no nosso comportamento. Principalmente após mais uma conquista da Copa das Confederações na África do Sul, e depois do salto alto mostrado pela ex-favorita Espanha no mesmo torneio. Em 2006, fizemos a mesma coisa. E queremos deixar claro que a nossa análise, expressa nesses artigos, não tem nada a ver com o ser humano Carlos Alberto Parreira, uma pessoa honesta, competente e extremamente trabalhadora, um verdadeiro exemplo de cidadania para todas as nossas crianças e jovens. As nossas ponderações levam em conta somente os conceitos do técnico de futebol Parreira, que sempre representaram a antítese do que nós consideramos o bom futebol, o jogo bem jogado. Apenas isso.





Uma vitória na medida certa

Carlos Claudinei Talli



Talvez o magro 1 x 0 contra a Croácia tenha o condão de trazer de volta ao planeta Terra a nossa extragaláctica e badalada seleção. Afinal, um pouco de racionalidade não faz mal a ninguém.



E um subtítulo possível para este artigo talvez pudesse ser ‘O Óbvio que ulula’!



Do Oiapoqui ao Chuí, é uma unanimidade considerar que Ronaldo e Adriano, juntos, no ataque da nossa seleção, constituem uma aberração ‘parreiriana’ difícil de engolir. Essa dupla de centroavantes fixos, se mantida, será o atalho mais curto rumo a uma desclassificação desonrosa, já nas oitavas-de-final. Vocês viram como o time melhorou com a entrada do Robinho? Certamente o mesmo teria acontecido se o escolhido para sair tivesse sido o Adriano.



E onde está o nosso ilustre ‘treineiro’ que repete até à exaustão erro tão primário?



Por isso, infelizmente, o Judas da vez, escolhido para ser malhado, foi o nosso vitorioso e incontestável Ronaldo. Vocês podem não concordar, no entanto, eu manteria o ‘Fenômeno’ como titular do nosso selecionado. Na nossa maneira de entender, ele não precisa provar mais nada, pois foi o nosso melhor jogador nos dois últimos mundiais e, por isso mesmo, não mereceria ser execrado da maneira como está acontecendo. Em todas as ocasiões decisivas em que dele tivemos necessidade, sempre se fez presente, enfrentando situações bem mais complicadas que as atuais. O mundial de 2002 está bem aí na nossa memória.



Agora, uma pergunta que não quer calar: tirando a final da Copa América, em que não merecemos o título, e a exuberante apresentação contra a mesma Argentina na final da Copa das Confederações, quando foi que o Adriano e a seleção do Parreira se exibiram a contento?



Na nossa modesta opinião, o Adriano, como jogador de futebol, é limitadíssimo. A força física é a sua principal qualidade, porém, se bem utilizado, pode se tornar extremamente útil. Mas,pelo amor de Deus, não queiram transformá-lo no garçom do Ronaldo ‘Fenômeno’. Convenhamos, ele não tem cacoete para isso!



E de que maneira ele poderia ser útil à nossa seleção?



De duas maneiras: como reserva imediato do Ronaldo, se este continuar indolente como contra a Croácia, ou como uma opção a mais de ataque se estivermos perdendo um jogo aos 35 minutos do 2º tempo. Aí, seria tudo ou nada. Junto com o Ronaldo, é uma brincadeira ‘parreiriana’ de extremo mau gosto.



E depois do 1 x 0 chocho da estréia, não dá mais para aceitar o Juninho Pernambucano fora do time! Como seria fácil resolver essa parada. É só tirar o Adriano, ou o Ronaldo se continuar meio borocoxô, colocar o Juninho Pernambucano e adiantar o Ronaldinho Gaúcho para o ataque. Aliás, exatamente onde ele rende o melhor futebol do mundo. Com os dois ‘postes’ do nosso ataque em campo, o gauchinho tem que se transmudar em meia-armador, coisa que o Juninho faria com muito mais propriedade. É a mesma coisa que transformar uma potente Ferrari, num Ford bigode 1929!



Nessa primeira rodada do mundial, entre os favoritos, pelo menos 5 se apresentaram bem melhor que o Brasil. Pela ordem: República Checa, Argentina, Alemanha, Itália e Holanda. A Inglaterra continuou ‘bonitinha, mas ordinária’.



Pior que o Brasil, só mesmo Portugal e França.



Jogando da mesma maneira, com os dois postes na frente, dificilmente passaremos das oitavas-de-final. Essa é apenas a nossa opinião.



Com a palavra o nosso treineiro, e que Deus nos acuda!

























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