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Artigos-->Porque não tornar o caminho mais fácil? -- 06/07/2009 - 15:09 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na seqüência de artigos escritos pouco antes e durante a funesta, para nós brasileiros, Copa do Mundo da Alemanha, aí vai mais um. O objetivo desses textos é chamar a atenção para o perigo da soberba no nosso comportamento. Principalmente após mais uma conquista da Copa das Confederações na África do Sul, e depois do salto alto mostrado pela ex-favorita Espanha no mesmo torneio. Em 2006, fizemos a mesma coisa. E queremos deixar claro que a nossa análise, expressa nesses artigos, não tem nada a ver com o ser humano Carlos Alberto Parreira, uma pessoa honesta, competente e extremamente trabalhadora, um verdadeiro exemplo de cidadania para todas as nossas crianças e jovens. As nossas ponderações levam em conta tão somente os conceitos do técnico de futebol Parreira, que sempre representaram a antítese do que nós consideramos o bom futebol, o jogo bem jogado. Apenas isso.



Porque não tornar o caminho mais fácil?

Carlos Claudinei Talli



Acreditamos que depois do jogo contra a Austrália, salta aos olhos que mudanças urgentes devem acontecer na nossa seleção.



Escrevemos este artigo antes da partida Brasil x Japão e, portanto, não sabíamos qual seria o time que o técnico Parreira colocaria em campo. E como todo e qualquer brasileiro se julga um técnico em potencial, aqui vão algumas sugestões de possíveis e necessárias modificações:

1ª - Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Juninho Pernambucano; Ronaldo (Adriano) e Ronaldinho Gaúcho.

2ª - Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto e Juninho Pernambucano; Robinho, Ronaldo (Adriano) e Ronaldinho Gaúcho.

3ª - Dida; Cicinho, Lúcio, Juan e Zé Roberto; Emerson, Mineiro (Gilberto Silva) e Juninho Penambucano; Robinho, Ronaldo (Adriano) e Ronaldinho Gaúcho.



Vocês podem notar que nos três times sugeridos sepultamos de vez a famigerada dupla de ‘postes’ formada por Adriano e Ronaldo, que a maioria dos brasileiros considera um crime de lesa pátria perpetrado pelo nosso vitorioso e teimoso ‘treineiro’.



A primeira formação talvez seja mais palatável ao pragmático e conservador Parreira, pois nela um único nome é mudado. No entanto, além de dar um meia-armador de ofício para a seleção, o estupendo Juninho Pernambuno, coisa que equilibraria de maneira definitiva o nosso meio de campo, restitui o Ronaldinho Gaúcho ao ataque, posição em que rende o melhor e mais bonito futebol do mundo. Do jeito que está, o Parreira conseguiu uma coisa fantástica: transformou o maior jogador do mundo na atualidade, considerado antes da Copa só inferior ao extraterrestre Pelé, num jogador absolutamente comum. Sem sombra de dúvida, proeza digna de um verdadeiro ‘gênio da lâmpada’. Em vez de um quadrado mágico, talvez tenhamos na verdade um técnico mágico, capaz de fazer desaparecer o futebol mágico do melhor jogador do mundo nos últimos 30 anos.



Agora, se quiséssemos ser um pouco mais ousados, entraríamos com a segunda formação: jogaríamos com três atacantes, alimentados, provavelmente, pelo melhor meia-armador do mundo no momento. Apenas isso, meus caros leitores! E, de lambuja, ainda reforçaríamos o nosso sistema de contenção, pois o Juninho até isso faz bem. Vocês querem mais?



Não se surpreendam, pois poderíamos ter ainda muito mais. Esse algo mais viria com a terceira sugestão. Ao escalarmos o Mineiro (ou o Gilberto Silva) fazendo dupla com o Emerson na contenção, fortalecendo-a, tornaríamos possível a entrada do Cicinho no lugar do Cafu. Vocês já imaginaram o Cicinho cruzando bolas para os nossos três atacantes, como aconteceu contra a Argentina na final da Copa das Confederações? E com o deslocamento do eficiente Zé Roberto para o lugar do envelhecido, confuso e improdutivo Roberto Carlos, poderíamos ganhar a mesma qualidade pela esquerda. Com essas mudanças, vocês não acham que conquistar o Hexa se tornaria apenas uma questão de tempo? Não seria tão fácil como comer um delicioso e suculento mamão com açúcar?



E antes que alguns leitores considerem uma heresia futebolística tirar o Kaká nas duas últimas formações sugeridas, justamente na hora em que ele começou a jogar um grande futebol, aqui vai a nossa justificativa: como o Kaká sempre imprime um ritmo alucinante ao jogo, reservaríamos o seu talento para o segundo tempo, quando os nossos adversários já estivessem cansados. Seria a pá de cal em qualquer pretensão de qualquer rival mais abusado, principalmente de ‘los hermanos’ argentinos que, depois dos 6 x 0 contra a Sérvia e Montenegro, já começaram a pôr as suas manguinhas de fora.



Futebol, ‘meu caro Watson’, digo, meu caro Parreira, é simples assim, sim!



Se, por acaso, perdermos, usando todo o nosso potencial, todo mundo vai ficar triste, mas vai entender. No entanto, se formos desclassificados por excesso de pragmatismo, de covardia e de teimosia, não sei não...



Pela enésima vez, ‘quem avisa, amigo é’!









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