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Artigos-->Longas mentiras... V - outra tragédia do AIR Bus -- 07/07/2009 - 00:06 (Mauro de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Longas mentiras... V - outra tragédia do AIR Bus







Caiu mais um AIR Bus, foram cento e cinqüenta e dois mortos e um sobrevivente. Apenas trinta e um dia após o daqui do Brasil. A Companhia assassina declarou que o avião havia sido reprovado em um exame em Paris e que não voaria mais para França.

Custa-me acreditar que existam pilotos Kamikazes em todas as partes do mundo. Se a construtora da aeronave diz que o avião não serve mais para voar, não deveria nem ter decolado de Paris onde foi reprovado no exame.

Custa-me acreditar que uma aeronave dita das mais modernas esteja condenada a voar apenas dez anos. Existe DC3 voando na Amazônia e os pilotos não são suicidas. O DC3 foi usado para transporte na segunda guerra mundial. Está obsoleto porque bebe muito, é lento, a gasolina e carrega pouca carga. Ninguém houve, no entanto que eles vivem caindo pela América do Sul.

Na última semana a Revista Veja publicou nas páginas amarelas uma entrevista com tal de William R. Voss, considerado um dos maiores entendidos em segurança de da aviação e presidente Fligth Safety Foundation uma ONG onde 800 empresas de aviação são afiliadas em 150 paises. O meliante de 51 anos estudioso da matéria diz descaradamente que o problema dos desastres aéreos é humano. Ou seja, os pilotos são despreparados, não recebem treinamento adequado, ipso factum, são suicidas. Defende as maquinas voadoras completamente computadorizadas. Sua Fundação deve receber muito Money da AIR Bus.

Nunca fui contra tecnologia, com 48 anos comprei o meu primeiro computador, cujo HD tinha 20 megas de capacidade de armazenamento. Na época era top de linha e me custou US$ 4.500,00 equivalente a um mês de ordenado. Não sabia nem ligar, tanto é que a primeira coisa que fiz, foi mexer no setup e desconfigura-lo. Na época 1991 só os “micreiros”, sabiam trabalhar com a máquina infernal. Eram garotos de 18 a 20 anos que compravam computador para jogar vídeo game e outros para ganhar um dinheirinho. Não existia cursos nem manuais em português. Me juntei a esses garotos, fui aprendendo os programas em DOS, LOTUS 123 e um programa de escrita que nem lembro mais do nome. Em um ano estava comprando peças e fazendo upgrade.Depois comecei a comprar as peças e montar as minhas maquinas, como faço até hoje. Via na informática o futuro do mundo. Meus colegas de banco me chamavam de velho doido, doutor pardal e outros correlatos. A cada dia procuro aprender mais. Incuti nos meus filhos a idéia do futuro e hoje meus netos de três anos já viajam pela internet com a minha supervisão, embora saibam ligar, desligar, entrar na internet catar joguinhos de crianças, imagens e filmes de animais no youtub.

Existe porem uma grande diferença em dirigir uma aeronave via computadores e manualmente usando o manche, aceleradores, reversos, freios, flaps, profundor etc. Curioso em informática, sempre estou aqui e ali fazendo dowload de programas free e curiosidades, como aceleradores de velocidade, uso racional de memória RAM e outros acessórios interessantes para um melhor funcionamento do computador. Da mesma forma recebo Email de colegas com arquivos grandes para Dowload e por falta de paciência tento parar a operação. Sabe o que acontece? – Muitas vezes tenho que desligar ou recetar a maquina para que a transmissão seja paralisada.

Imaginem um avião com cinco sistemas altamente complexos e interligados se der um problema no soft quando estiver em uma aterrissagem, aproximação de pouso ou entrando em um cumulus-nimbus e o programa não deixar que os pilotos assumam manualmente? Essa é a tecnologia suicida dos AIR BUS. Essas foram as causas dos 6 últimos acidentes e provavelmente do de Congonhas em 2007. Quem ouviu a gravação há de entender que os “culpados” nada puderam fazer.

Até quando esses aviões continuarão matando indiscriminadamente? Qual órgão internacional de segurança de vôo que terá coragem de jogá-los nos museus? Por quanto tempo a mídia será comprada para se omitir ou dar pouca importância aos problemas da máquina e contar apenas o sensacionalismo do número de cadáveres e as lágrimas dos parentes nos aeroportos? Por que ninguém do ramo fala que essas máquinas são “impilotáveis” ? Até quando insistirão nessa loucura de dirigir aviões por sistemas complexos, sofisticados, de alta tecnologias, mas de alta periculosidade ?

Será que teremos que juntar mais algumas centenas de corpos para entenderem que esse avião é um novo COMET ? Os parentes dos mortos estão sendo indenizados ?

Nenhum órgão internacional vai investigar a AIRBUS e ver quanto eles estão pagando e quem está recebendo essas propinas ?

Mauro de Oliveira

06/07/2009

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