Afastarei a terra com as mãos limpas
E divisarei o ventre puro da virgem.;
Fecundarei então as partículas do tempo passado
Com os dias que virão, copiando a vida e o fruto,
Daí nascerá o amor pleno, o que nunca existiu...
O amor que crescerá sem lágrimas,
A pluma de brisa e céu verá os homens de água
Formando um só rio, um só alimento
E uma só alegria reinará feito o ar, a substância...
Pois há que se viver para se perdoar,
E há que se morrer para ser perdoado.
|