Fiz da porta um colchão para meus sonhos.
Nasci... cresci... e me condeno.
Não... não foi este mundo pequeno
que me fez nascer.
Sou o fruto do pecado
da eternidade.
Sou o condenado
que parte sem saudade.
Sem saudade - é humano!
Sou pecado, e hei de ser
até o princípio do engano,
até o fim da humanidade!
E se, na chuva, minha alma se encanta,
é por não ter mais nada em que pensar.
Na chuva, deixo minhas dúvidas
e sonho que estou no ar...
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