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Poesias-->Pérfida promessa -- 24/10/2002 - 13:55 (Marilha Neves) |
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Minha ânsia se deleita por esta promessa.
Rendo minhas verdades, a casta verdade.
Aquela que se depara com meu princípio imaterial
Aquela que não cavalga pelas veias
Mas Tarde vêm e descama este sepulcro
A perda do mal , que agora se vê achado
Enleado como numa teia,
Onde se encontram os destinos.
Só eu sei meu caríssimo
Quantas vezes estive nela metida
Somente eu posso desmembrá-la
Vi o que jamais venha a ter acontecido
Estive onde jamais alguém poderia ter ido
Sei que já não me basto
Há de se esperar pelo novo alvorecer
Para tê-las , todas descortinadas.
O que me trazes Dionísio?
Boas novas e castas verdades?
Não tão mais castas, eu vejo
Mas temo logrado em seu intento
Pois tal jóia já me foi imposta por essa vida
Não só entre tormentos
Mas entre más e desvirtuosas ruínas
Que dos velhos tempos me trouxeste.
Marilha Neves
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