Clarão no céu,
Numa noite crua que cheira a podre.
Derrete o mel,
Minha noite nua vem detrás do monte.
Meu mausoléu,
Teto alumiado paira cá longe:
Explode o céu.
Percebo a intransparência
Da tua loucura.
Sinto a insanidade
Da tua brancura.
Branda e louca – vá!,
Branca moça vã!
Moça vida, vida jovem
Tempestades idas chovem
Pois sabem que tantos outros
Idos voltam, voltam-me os ídolos.
E bolos de símbolos,
E símbolos tolos,
Tolos são os símbolos,
E Famintos todos:
Meus símbolos lobos.
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