Abri a porta do rancor,
Com olhos rasos e fundos
Ao subterrâneo da dor,
E adentrei meu submundo.
E não mais poderei dar-te.
Vi as cores subaquáticas.;
Vis, submersas e submarinas.
Senti dores enigmáticas
No suspirar das narinas
E não mais poderei dar-te...
Medicina teorética:
Ordem, caos anarcocrático.;
Metamorfa a minha estética...!
Um dEUs grego ama o trágico,
E não mais poderei dar-te!
Adentrei entrão tragédia:
Fragmentam-se as partes...,
Metafísica comédia!!!
E não mais poderei dar-te...
Amoral e comedida,
Mostrou-me o imaginário
De sistemas tão perdidos,
Abriu porta abriu ferida.
E não mais poderei dar-te:
Esteja lá saciado.
Este será meu recado,
Poeta dos horrores
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