Penso-Te,
-Sois penitenciária de valores,
somente este bonito e este feio?
-Sim, sou um complexo conjunto de cores,
calejada a sua essência, é meu meio!
-Tirano! Aprisiona-me? Em ti já não creio!
Sinto-Lhe,
Escuridão domina pensamento,
assassino-lhe a razão pela goela.
Não digiro mais vão discernimento,
enfriéza calmamente degela.
-Descontrole-se, pensamento!
Porão, porém.; lá vôo, vou-vem
Beirando neste mundoléu sem forma,
beleza das cores desaparece.
E minha beleza transá-se-aforma,
é dia maravilhoso, escurece.
-Descontrola-me, pensamento!
apreensão desilusão
loucura cinismo
rasocínio
Sinto-Te,
-Ainda assim, criai-me!
-Como? Que queres,
somente assassinato a sangue frio?
-Não posso engolir enorme vazio,
viva-me!
Vá, Reviva!
mata-me!
Já, Ressuscita!
Vivo-Lhe,
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