Há autores bem pequenos,
não tanto em sua estatura,
mas sim com toda certeza,
em nome e literatura.
Sua escrita ordinária
não deixa o lugar comum,
sua vida literária
não vale mais do que um pum.
E pum é peido
e peidar é bom,
seja lá pelo cheiro
seja lá pelo som.
Coisa que não se diz
dos referidos autores
que nunca fedem nem cheiram,
nem nunca causam rumores.
Suas histórias sem graça
refletem sua existência
Seu linguajar empolado,
em rebuscâncias moldado,
nunca é suficiente,
para afastar nossa mente
do vazio em sua essência.
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