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Contos-->Mesa redona de usineiros - um coito maldito IX -- 16/08/2002 - 11:38 (ADOLF HITLER) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Novinha e funcional..." repete Ayra. Nos seus olhos podia-se ler que tentava dimensionar até que ponto aquelas palavras soavam não um elogio e sim uma maldição conjurada por sobre todos os espíritos usineiros, ausentes e presentes, vivos e mortos."... e nem um pouco original!" , corta Klaus, seco. "Uma proposta que começou boa está sendo corrompida por pessoas que não conseguem viver sem cagar suas regrinhas e normas de boa conduta. Querem transformar esta Usina em mais um sáitezinho qualquer!"."Você é muito engraçado, Klaus, Hitler... quem quer que seja! Ouvi falar de você, já fui alertado. Você chegou aqui, bagunçou, aprontou e sumiu. Agora decide aparecer novamente e por suas manguinhas de fora?! Saiba que o momento é outro, os tempos mudaram e eu fui indicado para administrar essa bagunça; pôr ordem na casa!". "Vamos dizer que, mais uma vez, fui chamado da minha diáspora." respondeu dando um piscar de olhos para Ayra. "De vez em quando as coisa desandam por aqui e existem algumas pessoas que são conclamadas para chamar as pessoas à razão... ao bom-senso. Além do mais, nunca me afastei da Usina, minha produção literária continua junto ao meu verdadeiro EU "."Epa, peraí caceta! Quem começou a zona por aqui fui eu!" Dênison falou isso com o rosto enfiado nos peito duma puta, voz pastosa e cabelos desgrenhados. Ayra olhou-o com desdém... dê-me uma caneta, um papel, uma Uzi ... balas giratórias percorrendo as sala, corpos traspassados e cheiro de sangue no ar... uma criança chora assustada... Artêmis com os olhos voltados para Cérbero... suor escorrendo nos cabelos molhados...não! Isso passou! Ayra voltou-se para o grupo ignorando seu antigo desafeto. "É sempre a mesma discussão! São uns insatisfeitos com a Usina, querendo mudá-la enquanto outros são contra mudanças... este papo nunca terá fim?!"."É o eterno dilema: Liberdade... até quando? A qual preço?"."Liberdade não é libertinagem Klaus, nem mesmo putaria sem limites. Existem excessos aqui". "Domingos, excessos existem, existiram e sempre existirão. O site foi feito assim. O Waldomiro, colocou no ar e disse: as regras são mínimas, vocês que tratem de administrar essa zona que a casa é de vocês. Divirtam-se. Existe uma regra aqui a qual repetirei à exaustão: leia quem vc quer e ignore quem não te agrada". Enquanto conversavam, Fiúza aproximou-se de Milene e tentou convencê-la a parar de abraçar a Torre. "Vem, minha musa, façamos um cordel, daqueles que são moldados no bordel e terminam repletos de suor e sêmem num motel". "Ixxstórias nem sempre são repletaxs de poesia queriiiido... a mente exxxtá pronta maixxxssss a carne é fraca. O corpo reflete aquilo do qual a mente e está repleta.". Dito isto, abraçou os dois puxando-os para saída... um final indefinido se delineava nesta tríade. O local esvaziava a olhos e as poucas putas que sobraram aproximaram-se da mesa onde os usineiros conversavam... talvez uma última tentativa de descolar uns trocados?. A conversa fora suspensa, pois todos acompanharam a saída trôpega, mas bem amparada de Milene. ZPA olhou para Klaus, que olhou para Ayra que deu uma risada sem graça para Domingos. Uma nova rodada ia começar...
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