Minha ocarina
No jorro de água, do balde furado,
navega a jangada de minha fantasia.
Heresia...
O liquido na terra, o barro molhado,
restos de sonhos e magia.
Triste poeta, esqueça o passado,
abra os olhos e agradeça o dia.
Alegria...
O sorriso que teimava, no rosto fechado,
vem... e aos poucos se irradia.
Modele na argila as tuas esperanças,
faça dela uma bela ocarina,
toque... e espante as lembranças.
Tudo o que passou... se perdeu.
A jangada... os sonhos, a tua menina.
Toca... quem te pede, sou eu!
Pezente.
|