Usina de Letras
Usina de Letras
156 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50616)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140801)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Peça -- 27/10/2002 - 15:25 (Fernanda Leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Impossível aplaudir uma peça inacabada.

Difícil improvisar quando os cenários

Estão repletos de lembranças dos ensaios

Torna-me vulnerável a constância dos panos de fundo

E a necessidade de ter que contracenar com sua ausência.

Éramos protagonistas de um dos maiores espetáculos da vida.

Inesperadamente, as cortinas nos foram fechadas.

Nosso último ato, sempre adiado, nunca ensaiado,

Restringiu-se ao cenário que era uma imensa cortina

De um céu sem estrelas

E a nós, protagonistas-espectadores.

Hoje, da platéia do que ainda resta do nosso espetáculo

Em minha memória

Entendo que tudo o que vivemos assemelha-se

Ao que nos foi determinado como última cena.

Um flash que instantaneamente clareou o que era escuro

Com tamanha intensidade que nos cegou

E imediatamente nos remeteu de volta ao escuro

Que pareceu ainda mais intenso assim que

Novamente adquirimos a capacidade de enxergar

Procuro agora restituir o pouco do branco que

Ainda restou em mim.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui