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Artigos-->A estratégia política dos EUA em relação ao Brasil -- 18/08/2009 - 09:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=66017



A ESTRATÉGIA POLÍTICA DOS EUA EM RELAÇÃO AO BRASIL



Manuel Cambeses Júnior (*)



As dimensões geográficas, demográficas e econômicas do Brasil, seu potencial, sua privilegiada posição geopolítica e geoestratégica no continente sul-americano, voltado de frente para o continente africano, o tornam o único possível rival à influência hegemônica dos Estados Unidos no Hemifério Ocidental Sul.



Assim, a estratégia estadunidense geral visa preservar a aproximação com o Brasil, aumentar a sua influência sobre a elite brasileira, convencê-la da inevitabilidade, irresistibilidade e dos benefícios da influência hegemônica e da liderança norte-americana no hemisfério. Em segundo lugar, cooperar para que o país se mantenha como ponto de equilíbrio ao sul, mas que ao mesmo tempo não se desenvolva, econômica e militarmente, em níveis que possam torná-lo competitivo com os Estados Unidos, em termos de influência econômica e política, na região do Hemisfério Ocidental.



Desta forma, ao mesmo tempo em que se aplicam ao Brasil alguns dos objetivos estratégicos em nível mundial e para a América Latina, é possível identificar objetivos estratégicos específicos da superpotência hegemônica para o Brasil.



Do ponto de vista de sua estratégia militar, os EUA têm procurado, em primeiro lugar, manter a influência americana sobre a doutrina e o equipamento militar brasileiro, enquanto, a partir da queda do Muro de Berlim e dentro do enfoque geral de desarmamento da periferia, argumentam que a inexistência de inimigos, ameaças, visíveis no momento atual, fazem prever uma era de paz perpétua, em que as Forças Armadas brasileiras devem ser reduzidas em efetivos e se adaptar à luta contra os "novos inimigos", quais sejam, o narcotráfico, o terrorismo, etc. Em segundo lugar, sua estratégia tem como objetivo evitar o surgimento de uma indústria bélica brasileira de nível competitivo e, muito em especial, evitar a aquisição pelo Brasil de tecnologias de armas modernas e de destruição em massa.



A estratégia política norte-americana em relação ao Brasil tem como seu principal objetivo apoiar os governos brasileiros que sejam receptivos à iniciativas políticas americanas no hemisfério e em geral e, simultaneamente, manter canais abertos ao diálogo com a oposição, mesmo a oposição a esses governos "simpáticos". Como corolário desse objetivo maior, a estratégia estadunidense procura evitar a articulação brasileira com outros Estados que possa pôr em risco a hegemonia e a capacidade de negociação americana.



Um aspecto de sua estratégia tem sido convencer a sociedade e o governo brasileiro da "culpa exclusiva" brasileira pela situação de direitos humanos no país e pela situação de subdesenvolvimento em geral e até eliminar o conceito de "desenvolvimento", substituindo-o pela noção de injustiça. A lapidar frase "O Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto" reflete, cabalmente, a equivocada percepção de um amplo setor da intelectualidade brasileira, e que é, cada vez mais, desmentida cotidianamente pela realidade.



No campo econômico, a estratégia americana tem como objetivo máximo assegurar a maior liberdade de ação possível para as empresas americanas, evitar o surgimento de empresas competidoras fortes de capital brasileiro no Brasil e, como corolário, reduzir o papel do Estado como investidor, regulamentador e fiscalizador da atividade econômica. Secundariamente, porém certamente de forma complementar, procura sugerir com insistência a adoção de políticas de "crescimento" econômico com base em vantagens comparativas estáticas e propugnar o combate assistencial à pobreza de preferência a uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.



A estratégia ideológica, que é central para todas as demais, procura convencer a elite e a população brasileira do desinteresse e do altruísmo americano em suas relações com o Brasil, inclusive com o objetivo de garantir o apoio da elite brasileira à idéia de liderança americana benéfica no continente e no mundo. Para atingir tais objetivos, a estratégia estadunidense considera como imprescindível garantir o livre acesso dos instrumentos de difusão do American Way of Life à sociedade brasileira e formar grupos de influência norte-americana no Brasil e, como meio, formar a elite brasileira em instituições americanas.



Como reverter essa influência nefasta para a Nação? Eu diria que através de medidas governamentais - abrangendo o amplo espectro da tecitura social -, no sentido de esclarecer a sociedade brasileira das mazelas do Neoliberalismo e do "atrelamento automático" aos ditames da superpotência mundial. Faz-se mister conscientizar e mobilizar as elites brasileiras no sentido de que dispam-se do comodismo e assumam atitudes corajosas objetivando reeducar as nossas lideranças e o povo em geral, criando condições favoráveis ao florescimento de uma atitude mais nacionalista, mais patriótica e mais favorável ao surgimento de um desenvolvimento autóctene, sem a intromissão de potências estrangeiras em assuntos de natureza interna, em nosso país.





(*) Coronel-aviador, conferencista especial da ESG, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e vice-diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica





***



Comentário:



Esses nossos militares nacionalisteiros...



F. Maier



Faltou o coronel Cambeses se pronunciar sobre a subserviência de Lula ao neossocialismo do Foro de São Paulo, organização socialista criada por ele e Fidel Castro, que tem por objetivo comunizar a América Latina, tendo Cuba por modelo.



A Venezuela de Chávez é o país que está mais próximo desse modelo infernal, seguido da Bolívia, Equador, Nicarágua. Por isso, a má vontade desses crápulas com o governo Uribe, da Colômbia, que combate pra valer os narcoterroristas das FARC, sendo uma verdadeira pedra no sapato dos comunistóides cucarachas. Aliás, o PT é sócio das FARC no Foro de São Paulo, junto com Correa e Chávez - fato comprovado por meio dos CDs encontrados em poder de Raúl Reyes, morto nas selvas equatorianas pelo Exército Colombiano. Por isso também a pressão desses sacripantas para que o golpista Zé Laia volte a governar Honduras, que foi eleito como liberal e se transformou no mais novo fantoche de Chávez.



O problema de nossos militares nacionalisteiros é que veem os EUA como um inimigo, não como um importante parceiro comercial e cultural. No fundo, não passam, todos eles, de idiotas úteis a serviço dos comunas.



Entre o modelo norte-americano de viver e aquele proposto pelo bolivarismo socialista do século XXI, fico com o primeiro. Parece que nossos militares estão se convencendo em ficar com o segundo. É o início dos tempos de trevas.



Socialistas retrógrados e militares nacionalisteiros, os males do Brasil são...











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