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Humor-->Um caipira querenu i prus Istadus Zunidu -- 15/08/2002 - 19:50 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um Caipira quereno i pro Istadu Zunido

Quarqué dia qui mim dé na têia
Eu visto minha camisa vremeia
E vô cuma um caipira mitido,
Vou batê lá nus Istado Zunido.
Lá eu vô pudê trabaiá
Sem pricisá levá imborná
Cum farinha e raspadura,
Pruque tômem lá a vida é dura.
Mas só vou trabaiá um poquim
Pruquê tomem vou levá o meu jeguim
Qui tá na manga pastânu,
Inté já fui no cunsulêro
Qui tem no Ri de Janêro
Falei pro homi ansim
Qui quiria o vistu pro jeguin
E um vistu de gente humanu,
Mas isso é lá pru fim do anu.
Se as coisa aqui miorá
E os pulítico larga de robá.
Pode inté sê qui mudo de idéa
Pru nun querê largá minha Téia.
Os minino já danouse no mundo
Foi mora lá mais Remundo
Na capitá de Brasia,
Foi pra pertim da famia.
Sei não visse, tem ora qui dá sôdade
Quano oio a minha cidade
Vazia cum pôca gente,
Pois tudo tão di repente
Os povo foi se afastano
E pru Istadu Zunido se mandâno.
Quando lembro de Jotinha, Fituiti e outros mais,
Tudo largano seus pai
Tem tomem o Nên Galêgo
Qui saiu daqui sem medo
Pra ir buscá os diêro nas terra dus istrangêro.
Essa gente ta doida varrida
Pra muntá nus avião lá inrriba
Incima das água du má,
Só cum deis hora é qui vai chegá!
Eu fico aqui assuntano,
E se aquele aeroprano
Lá dirriba dispencá
E caí lá no mei du má,
Meu Deus, vai sê tanta gente
Sem parente nem derente,
Sem sarvá nem um vivente
Pra oiá cuma nois sente.
Credo in cruis, fais eu isquecê esse momento
Me livra desses pensamento!
Tô qui nem miolo de bacurau
Ficá pensando assim esses mau.
Mas cuma tava cunversano
De tarvez no fim du anu
I pra lá em Nova Iorqui
Onde tomei aquele choqui
Quano os dois avião
Botáro as tôrre nu chão.
Ê povim brigadô esse tá da Õzama Binladi!
Distruí duma vez numa cidade
As duas tôrre gêma du cartão postá
Daquela cidade de lá.
Mai us Istadu Zunido tômem
Foi lá pertim de Belém brigá,
Pois foi guirriá prá achá
Ozama na capitá du Paquistão,
Mas Binladi siscondeu nus buraco do chão
Feito tatu nus buraco acuado
Quereno da morte fica livrado...
Mas vamo mudá de assunto
Pruquê tá cherano difunto
Nas gêrra qui elis inventô
Só pruquê Binladi duas torre derrubô.
Mais quano o fim du anu chegá
Será qui eu vou memo pra lá
Trabaiá qui nem um disvalido,
Cumeno só ovo cuzido?
Pra juntá mais diêro
Lá no pais istrangêro.
Se elis num fizê questão
Deu levá meu jeguim no avião
Pra ele i trabaiá pra mim,
Aí eu posso inté i sózin.
Será se nois consegue!
Pruquê quem nasceu pá pegá pêso foi jegue.
É mais, Teia jogou a camisa vrêmeia fora
Cumêdu dêu i simbóra!
Comprô uma camisa amarela
Só pra eu nun largá dela...
Issu,
Foi só um sôinho dêsse caipira disnutrido,
De querê i viajá prus Istadu Zunido.
Inté!!!!

Pra defendê a nossa curtura
Num pricisa di formatura,
E nem tampôco de diêro
Pra lê os verso de Airam Ribêro.

No relójo da cuzinha,
Só onze ora da noite tinha
Aqui nessa cidadizinha do interiô.
Itaêm-Baia 27/07/02
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