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Poesias-->Ondula no ar certa melodia -- 27/10/2002 - 22:08 (Antonio Carlos Garcia Pezente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Ondula no ar certa melodia



Junho.

Vento forte vem do norte,

se quebrando no morro

proteção dos pobres da praia.

Morro, enfeite da cabrocha descalça,

do malandro sem pátria,

lança tua sombra por sobre o mar.

Tampa aquele riso maldoso

que tanto bole com a gente.

Lança tua sombra sobre os abismos

das pedras... por sobre todos os corações

dos pobres da praia...

Deixe-os dormir seus sonos sem sonhos,

onde a alegria reina em cada barracão.

Morro, protuberância do chão!

És uma verruga da sociedade.

Somos teus irmãos!

Quantas canções te fizemos?

Nem sequer podes imaginar!

Repara!

Cada vez que um canto sobe

aos teus domínios ( esses domínios

perto do céu ), e consegue chegar

aos teus ouvidos: essa canção é tua.

Te pertence... és nosso protetor!

Quantas vezes, eu mesmo, deitado

aqui na areia, não pousei meus olhos

em tua beleza? Inúmeras!

Morro, cobre a lua!

Cobre-a para que eu possa sonhar,

e talvez

fazer um pequeno poema

para te agradar...



Pezente.







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