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Cronicas-->A Revelação -- 22/06/2002 - 20:04 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Revelação

Abilio Terra Junior

Assisti ao filme "A Revelação", escrito e dirigido por Stuart Urban, que é muito interessante, na verdade o apreciei bastante. Aqui vai a sinopse do filme (com isso evito ter que me embrenhar no enredo do filme, para os leitores):
"Loculus, uma antiga relíquia, durante séculos é motivo de luta entre as forças da luz e das trevas. Desaparecido, agora o artefato sagrado ressurge, e para se apossar dele, uma sociedade secreta vem provocando verdadeiras chacinas. Para revelar seu poder, as antigas artes da geometria, astrologia e alquimia têm que ser combinadas com a informática. O milionário Magnus Martel (Terence Stamp) está desesperado para encontrar e destruir a relíquia. Com a ajuda de seu filho Jake (James D Arcy), um perito em informática, e Mira (Natasha Wightman), uma estudante de alquimia, embarca em uma perigosa missão para localizar o Loculus e revelar seu incrível segredo. Porém, Praenuntius (Udo Kier), uma demoníaca sentinela que persegue o Loculus desde a crucificação de Cristo, também está nesta caçada sem tréguas."
Sem a menor dúvida, para a elaboração da história, Stuart Urban teve um longo trabalho de pesquisa, por sinal, minucioso e intrigante. Há, por exemplo, um momento, no decorrer do filme, em que se faz referência direta a Berenger Saunière, pároco da pequena cidade francesa de Rennes-le-Chàteau, a partir de primeiro de julho de 1885, que acumulou uma misteriosa fortuna durante sua vida, e, que, ao proceder à restauração da igreja local, consagrada a Madalena em 1059, que repousava sobre uma estrutura visigótica ainda mais velha, datada do século VI, ao remover o altar-mor, uma pedra que repousava sobre duas antigas colunas visigóticas, descobriu, dentro de uma delas, que revelou-se oca, quatro pergaminhos guardados em tubos de madeira selados.
Esses dados mencionados, que, por sinal, não constam do filme, foram extraídos por mim do livro "O Santo Graal e a Linhagem Sagrada", de Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh (Ed. Nova Fronteira), que trata, basicamente, de um misterioso "Monastério do Sinai", entre cujos supostos grão-mestres figuraram nomes do porte de Nicolas Flamel, famoso alquimista; Sandro Filipepi, mais conhecido como Botticelli; Leonardo da Vinci; Robert Fludd, expoente e líder do pensamento esotérico na Inglaterra; Johann Valentin Andrea; Robert Boyle, famoso alquimista; Isaac Newton, profundo estudioso de textos herméticos, parte de sua biografia que foi sutilmente "esquecida" pela ciência ortodoxa, e, que, também é mencionado no filme; Victor Hugo; Claude Debussy; Jean Cocteau, que, citando os autores: "Para nós, o testemunho mais convincente da filiação de Cocteau ao Monastério do Sinai reside em seu trabalho - no filme Orphée, por exemplo, em peças como A águia tem duas cabeças (baseada na imperadora Habsburgo, Elisabeth da Áustria) e na decoração de igrejas como a de Notre Dame de France, em Londres. O mais convincente de tudo, entretanto, é sua assinatura nos estatutos do Monastério do Sinai."
O filme "A Revelação", apesar de sua característica essencial de obra de ficção, e, como tal, com todos os componentes de suspense, violência, perseguições etc, demonstra um paralelismo muito interessante com o livro, se analisarmos a essência da sua história (se entrar em maiores detalhes, terei que contar cenas do filme que fariam com que ele "perdesse a graça" para os leitores, que, porventura, se decidam a assistí-lo).
Para os leitores que se interessam por esses assuntos, recomendo que, além de assistirem ao filme, leiam esse livro, ao lado de outros, que, sob outros aspectos, tratam também desses temas, os quais menciono a seguir:
Os Evangelhos Gnósticos, de Elaine Pagels (Cultrix);
O Mistério do Graal, de Julius Evola (Pensamento);
À Mesa do Santo Graal, de John Matthews (Siciliano);
A Gnose de Jung e os Sete Sermões aos Mortos, de Stephan Hoeller (Cultrix);
Jung e os Evangelhos Perdidos, de Stephan Hoeller (Cultrix/Pensmento).
E, para todos, só posso desejar deliciosos momentos de entretenimento, cultura e discernimento de tantos mistérios que continuam, apesar de todos os avanços tecnológicos etc, guardados a sete chaves!




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