O amor, sentimento puro, translúcido, provido de fortes sentimentos.
Mas o que é o amor, de onde mesmo ele vem?
Pergunta difícil, pois conceituar o amor é querer tornar concreto um sentimento, sendo que este, na verdade, nós não o vemos e, sim, sentimos.
Agora de onde ele vem?!
De tantos lugares, tantos sentimentos, tantas descobertas, tantas desescobertas, de tantos tantos, que, quem sabe, de um infinito!...
Contudo, podemos partir de um ponto, a paixão.
Ah, a paixão!
Aquele fogo que arde por dentro, sentimento que inexplicável, que vem como uma avalanche, derrubando tudo, deixando-nos sem chão, fazendo o que muitos chamam de loucuras.
Sim, fazemos muitas loucuras, mas o que seria a paixão sem essas chamadas loucuras, sem as entregas, as trocas, as cumplicidades.
Mas o que faz desse sentimento, o amor, uma coisa tão misteriosa, tão difícil?
Será o diálogo do coração tão complicado assim?
Amor, sentimento bárbaro, leve, até ingênuo, mas que as pessoas se embaraçam, criam barreiras.
Amar!
Como viver sem amar?
Não!
A pessoa que diz viver sem amar não pode estar sendo sincera consigo mesma, pois o maior, o melhor sentimento que podemos sentir, não dá, não dá mesmo para não ou nunca o ter sentido.
Quem nunca amou?
Oh, meu Deus!
Quem nunca amou, então, nunca viveu, pois o amor é vida, é sentir-se vivo.
Aquele que nunca amou, que nunca viveu uma grande paixão, com certeza se arrependerá, mas... e se for tarde demais?
Não, pois para amar nunca é tarde demais.
Portanto, mesmo assim, se para aquele for tarde demais, mas, se for de sua vontade, a porta ou caminho que leva ao amor sempre estará lá, basta querer encontrar.
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