Sensação estranha, um aperto, uma dor no peito, o coração parecendo pequenino, uma vontade imensa de chorar.
Saudade, um sentimento.; um choro, um ato, um desabafo.
A saudade, ah!
A saudade faz lembrar a pessoa que se ama, e não está por perto.
Faz querer sair correndo até à pessoa amada, contudo, se não der, quem sabe correr?
É.; correr, correr feito um louco gritando o seu nome, pois assim pode até ser possível aliviar aquele aperto, aquela dor, que tanto maltrata.
Ah, quanta saudade, quantas lembranças!
São lembranças, que trazem esperanças.
A esperança, tão difícil de se controlar, de não tê-la.
Oh, meu Senhor!
A esperança, sentimento confuso, obscuro e, muitas vezes, doloroso, conseqüente das lembranças, mas que pouco a pouco traz a verdade.
É, a verdade de que não há esperança.
Mas é tanta saudade que, sem querer, é preciso a esperança.
Sim, lembranças que hoje me fazem chorar, mas que também me fazem rir.
O seu rosto, o seu jeito, aquele jeito único, que só você tem, os seus gestos, tudo em você.
Oh, como pudera eu esquecer-me de dizer do seu olhar?
É, daquele jeitinho de olhar, que jaz tanto me deixou louca?
Saudade, muitas vezes, até gostosa de se sentir, faz com que me recorde daqueles momentos maravilhosos, e também daqueles tempestuosos que passamos e soubemos dividir.
Aqui agora estou pensando, como matar essa saudade?
Não posso dizer que é passando horas ou dias com você.
Volte, meu amor, volte para os meus braços, ou me ensine a viver sem você.
Mas, quem sabe, ainda podemos ser felizes juntos?
Ah, que saudade!
Saudade que tanto tortura o meu coração.
Como te amo e sinto sua falta.
Ah, saudade que sinto!
Tão guarnecida, pois provém do enorme, indescritível, infinito amor que sinto por você.
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