Hoje eu acordei com uma dor no peito,
e essa dor eu sinto há meses.
Mas desde que a sinto, sempre que te vejo,
é como se em mim dor alguma houvesse.
O remédio que despertas em mim
chama-se esperança, e chama-se amor.
O que se passa aqui dentro, enfim,
é que a ti amando eu estou.
Mas hoje, tudo foi desigual.
Hoje, novamente eu te vi.
Hoje, mais uma vez me prendeu teu olhar.
Mas teus olhos não viram a mim.
Estavas tão perto quanto o céu do mar.
E dessa vez, finalmente de dor eu morri.
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