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Artigos-->Dois grandes jogadores, o mesmo perfil! -- 26/08/2009 - 14:16 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Dois grandes jogadores, o mesmo perfil!

Carlos Claudinei Talli



Há algum tempo, nesta coluna, eu afirmei em alto e bom som que, para mim, depois do Rei Pelé, o melhor jogador do mundo em todos os tempos foi o genial holandês Johan Cruyf. E naquele artigo eu também afirmava que o nosso doutor Sócrates, se tivesse levado mais a sério a sua profissão, de atleta profissional de futebol, teria chegado ao mesmo patamar do formidável holandês. Talvez até o tivesse superado. Aliás, pra mim, foram os dois jogadores que melhor representaram o que convencionei chamar de ‘o jogador total’: aquele que defende, arma e ataca com a mesma qualidade e competência.



Há poucos dias, uma entrevista interessante surgiu na Espanha, e eu me obrigo a reproduzi-la em parte, pois apresenta um curioso detalhe que dá subsídios para a minha comparação. Nela, mais uma incrível semelhança entre Cruyf e Sócrates fica cristalina:



“El ex portero barcelonista Salvador Sadurní, que estuvo en el FC Barcelona desde 1961 a 1975, ha recordado hoy que nunca antes había visto practicar el fútbol que exhibió Johan Cruyff cuando fichó por la entidad en 1973, aunque tras ganar la Liga ‘el rendimiento fue cero’.



‘Cuando llegó era un fenómeno y al segundo y tercer año ya no quiso entrenarse. Se estiraba en la sala de masaje y que lo hiciesen los otros’, ha apuntado el ex jugador barcelonista en el programa `Què has dinat?` (`¿Qué has comido`), de la emisora `COM Ràdio`.



‘Si tengo que definir a Johan Cruyff, su primer año fue el mejor que le he visto hacer a un jugador del Barcelona. Después, como rendimiento, cero. Fumaba Camel sin filtro en la media parte de los partidos’, añadió en tono distendido el ex portero del Barcelona.



Por si existe alguna duda de sus palabras, Sadurní apuntó: ‘Preguntádselo y, si os dice que no, le explicáis que os lo ha dicho Sadurní. O el `Chato’, que era como me llamaban’.



Depois desta entrevista com esse ex-goleiro do Barcelona, eu tinha ou não razão em comparar o Cruyf ao Sócrates?



Até na pouca vontade para treinamentos os dois eram parecidos. Imaginem se eles treinassem como os outros e se cuidassem um pouco mais. Bem abaixo do Rei Pelé, mas ainda a anos luz de distância na frente do Maradona e dos demais grandes jogadores, só mesmo esses dois. O futebol total do holandês e o calcanhar do nosso doutor representaram duas novas maneiras de se jogar futebol. E que duas deliciosas maneiras! Aliás, esses dois jogavam futebol sem fazer força.



Péra aí! Quem foi que disse que pra se jogar futebol é preciso fazer força? Que respondam os nossos ‘professores’ de hoje, com os seus alas maratonistas e os seus volantes brucutus que são 100% transpiração e 0% criatividade. Só mesmo esses verdadeiros ‘gênios da lâmpada do futebol moderno’ poderiam criar semelhantes aberrações. Porque eles, ‘os professores’ de hoje, não se lembram de como jogavam Johan Cruyf e o doutor Sócrates, e se inspiram neles?



Palmas para vocês, seus... Vocês conseguiram. O horrível futebol mundial de hoje agradece. Agora só falta a missa de réquiem...

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