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Contos-->Caçada ao Assassino Cap.4 -- 22/06/2000 - 01:53 (Carlo Alessandro Baptista da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caçada ao Assassino
Cap.4

" Trechos da Verdade "

A manhã chegou cinza, sombras escuras cobriam
o sol, inverno em São Paulo, não é a imagem mais
feliz do mundo para quem conhece, o rádio me
despertou tocando " Fade into you " da Mazzy Star, uma dos meus cds favoritos para me despertar mas não me animou muito naquele dia.
Começou a chover e quando peguei o jornal,
o velho e bom Estado, um jornal sério, nenhum
comentário a respeito, Castanho fizera sua lição
de casa, peguei o NP e lá havia uma nota sem
maiores detalhes informando o nome da vítima e
nada mais de importante.
O jornal marcava 19 de junho de 2003, quando
eu era mais jovem nunca achei que fosse ver a
passagem do milênio, a manchete de capa era um novo ataque dos " capa negras ", um novo mal
nas sociedades do mundo inteiro, pessoas que de
súbito vestiam uma túnica negra, ganhando assim
uma versão anônima de si mesmas, tornando uma
espécie de voz silenciosa capaz de realizar seus
protestos contra tudo e contra todos, do nada,
surgiram por todos os cantos no Macksoud e
detonaram a recepção, eram contra uma política
de contratação realizada pelo hotel, de acordo
com sua homepage e já tinham anunciado o
ataque a várias semanas. Em algum momento a polícia ou alguém iria se dar mal nessas movimentações, mas a média adorava os shows que
eles orquestravam.
Isso cobriu a atenção dos jornais para a morte
do rapaz, pensei.
Perez, era meu chefe na 27@ DP, meu lugar de
trabalho e lazer, assim que entrei, ele me chamou:
- Caio, meu caro, por onde você pretende começar a investigação na morte desse rapaz ?
- Olha chefe, a situação parece que vai se
complicar, não teve o menor sentido, só pode ser
algum louco, mas vou investigar para ver se o
rapaz tinha algum desafeto por ai, com essa
globalização de repente ele podia estar namorando
a mina de algum traficante que mandou apagar ele.
- Sem brincadeiras, cara !
- Vou checar, falar com os amigos, ver se tinha namorada, falar com a família...sendo franco
acho que podemos ter um louco a solta no mêtro.
- Eu vi o vídeo, também não gostei do lance da
máscara, já solicitei uma reforçada na segurança
das estações e prisão imediata de qualquer um
com o rosto coberto andando por lá.
- Como fica com os jornalistas, vamos abrir
para eles ?
- Negativo, até termos certeza do que vamos
divulgar, nada feito.
- E se ocorrem novas mortes, quem vai segurar
a bomba ?
- Não vamos ser nem eu, nem você...fique frio.
- Bom dia para você, chefe.
Quando sai, depois de entregar meu relatório,
Castanho me aguardava no carro," visita a escola", ele disse, a diretora nos aguardava.
No fundo, acreditava que aquilo não ia dar em nada, o garoto tinha sido uma vítima a esmo, eu tinha quase certeza, mas como dizem, cubra todas as bases, cubra todos os furos, cubra todas as
etapas, ser investigador é ter a certeza e não
pressumir coisa alguma...

continua

Caçada ao Assassino. Cap 4 " Trechos da Verdade "

Lorcar
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