Sou alma livre, passageira,
Aprisionada em invólucro frágil,
Obediente à regras e costumes
Que adoro subverter
Desde cedo oprimida
Almejo voar em liberdade,
Sonho que nunca provei...
Tento de todas as formas
Driblar meu destino
Jamais consegui
Talvez até estranhasse
Se, de repente, liberta
Não tivesse a quem ceder
Me conformei
Sou livre em sonhos,
Flutuo em pensamentos,
Alimento-me de ilusões
Agrilhoada aos que me amam
E que de mim não se apartam
Deles vingo-me, traiçoeira
Que fazer?
Eu sou assim...
Escrito em 21/6/02
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